Um dos principais fatores da economia nos governos Lula, o consumo da família diminuiu
1,5% no primeiro trimestre de 2015 em comparação com os três últimos
meses do ano passado. O resultado contribuiu para a queda do PIB em 0,2% no mesmo período, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (29).
Se considerarmos o mesmo período de 2014, a queda na economia foi ainda maior: 1,6%. Já o consumo das famílias teve retração de 0,9% em relação ao ano passado. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a diminuição nas compras reflete a baixa confiança dos consumidores, já que o desemprego está em alta, o rendimento em queda e o crédito restrito.
Com a queda das vendas, o desempenho de setores da economia como comércio e serviços – que representa 60% da economia brasileira - também foram afetados.
Ambos retraíram em 0,4% e 0,7%, respectivamente. Seguindo o
comportamento, a indústria também recuou no período, mas em um ritmo
menor, de 0,3%. O único setor a manter crescimento foi a agropecuária que, com avanço de culturas como de soja e arroz, registrou resultado positivo de 4,7%.
Entrevistada pelo jornal O Globo, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, afirmou que a queda na demanda foi a principal causa para o desempenho negativo do PIB no trimestre. “Essa conjuntura de juros e inflação mais altos, crédito mais caro e menos acessível, o emprego e a renda com desempenho mais fraco estão contribuindo negativamente o consumo das famílias, o que afeta demais o desempenho da economia, já que ele pesa 63% da economia. Ele é o componente mais pesado e, como ele não caía desde o terceiro trimestre de 2003, foi ele que gerou essa queda de 1,6% no PIB neste trimestre”, disse.
Apesar da diminuição, o Brasil ainda não está em recessão técnica. Isso
acontece apenas quando a economia de um país tem queda por dois
trimestres consecutivos. Em relatório publicado em abril, o FMI estimou que o PIB brasileiro tenha uma redução de 1% em 2015. Segundo o documento, das expectativas para mais de 200 países, somente nove teriam pior desempenho do que o Brasil. Segundo o G1,
a retração seria puxada pela política fiscal e monetária mais rígida e
pelos cortes de investimentos na Petrobras, em um momento de queda na
atividade econômica.
Economistas ouvidos pelo portal afirmaram que a economia brasileira só deve reverter o quadro a partir de 2016, na melhor das hipóteses. Segundo o economista e sócio da Go Associados, Gesner Oliveira, um ponto chave deve ser a volta em investimentos em produção. “O consumo não vai se recuperar tão cedo. Mas vejo espaço para uma retomada dos investimentos, porque existe um grande apetite para investir em infraestrutura”, disse ao
G1.
MR
Se considerarmos o mesmo período de 2014, a queda na economia foi ainda maior: 1,6%. Já o consumo das famílias teve retração de 0,9% em relação ao ano passado. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a diminuição nas compras reflete a baixa confiança dos consumidores, já que o desemprego está em alta, o rendimento em queda e o crédito restrito.
Entrevistada pelo jornal O Globo, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, afirmou que a queda na demanda foi a principal causa para o desempenho negativo do PIB no trimestre. “Essa conjuntura de juros e inflação mais altos, crédito mais caro e menos acessível, o emprego e a renda com desempenho mais fraco estão contribuindo negativamente o consumo das famílias, o que afeta demais o desempenho da economia, já que ele pesa 63% da economia. Ele é o componente mais pesado e, como ele não caía desde o terceiro trimestre de 2003, foi ele que gerou essa queda de 1,6% no PIB neste trimestre”, disse.
Projeção do FMI
Economistas ouvidos pelo portal afirmaram que a economia brasileira só deve reverter o quadro a partir de 2016, na melhor das hipóteses. Segundo o economista e sócio da Go Associados, Gesner Oliveira, um ponto chave deve ser a volta em investimentos em produção. “O consumo não vai se recuperar tão cedo. Mas vejo espaço para uma retomada dos investimentos, porque existe um grande apetite para investir em infraestrutura”, disse ao
G1.
MR
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