terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mãe é acusada de assassinar a própria filha sufocada

Uma britânica da região da grande Manchester está sendo julgada, acusada de assassinar a filha ao sufocá-la com um brinquedo de pelúcia.
Helen Caudwell, 42, teria matado Bethany, de 3 anos, em outubro do ano passado. Ela teria tentado cortar os pulsos em seguida.
Funcionária de um supermercado, Caudwell estava se divorciando do marido, Miles Kennerly, quando ocorreu o incidente.
A mãe nega as acusações de assassinato.
“Fiz algo estúpido”
Segundo a promotoria, a ré disse à família e amigos que estava com medo de perder a custódia da filha. A promotoria disse ainda que ela levava uma vida dupla e teria dito ao marido e a outro homem, Mark Davies, que ambos eram o pai da criança.
Desde a morte foi confirmado que Davies era o pai.
Bethany foi encontrada morta no dia 3 de outubro, depois que uma colega de trabalho de Helen Caudwell, Kath Shaw, ligou para saber por que ela não tinha aparecido para trabalhar.
Ela respondeu: “Não vou ter mais trabalho, fiz algo estúpido, sufoquei Beth”, disse a promotoria.
A colega correu para o apartamento de Caudwell com o gerente do supermercado onde as duas trabalhavam e encontrou-a com toalhas amarradas em seus pulsos.
Ela gritava: “Não podia deixar que ele a levasse”, enquanto os dois procuravam a menina pela casa.
Bethany foi encontrada morta em um quarto, no andar de cima.
Saliva e sangue
Um porquinho de pelúcia da menina estava ao lado do corpo. No boneco, havia saliva e sangue da menina.
Segundo o promotor Ray Wrigglesworth, “este brinquedo foi pressionado sobre o rosto dela, quando ela usava uma chupeta”.
Segundo ele, a mãe sufocou a filha durante a noite “intencionalmente”.Segundo a promotoria, Helen Caudwell havia dito à própria mãe, naquela noite, que queria se matar.
“Mas a promotoria afirma que, depois de matar a própria filha, ela não teve coragem de se matar”, disse o promotor.
Um bilhete suicida para o ex-marido foi encontrado no apartamento, dizendo: “não aguento a ideia de que ele pode ficar com Beth e tornar sua vida miserável, como tornou a minha”. “Ele não pode mais nos machucar.”
A ré disse à polícia que encontrou a filha morta na cama com ela, e que ela deve ter rolado sobre a menina durante a noite, sufocando-a acidentalmente.
Seus advogados de defesa vão argumentar que ela sofreu de uma “anormalidade mental”, disse o promotor.


Fonte: Folha Online

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