O governo federal rejeitou nesta segunda-feira (23) o preço de até R$ 356 pelo conversor para a TV Digital. O consórcio de empresas que vai produzir o equipamento a preços mais acessíveis sugeriu ao Ministério das Comunicações que o produto custasse de R$ 237 a R$ 356. Esse valor já incluiria isenção e redução de impostos.
Em busca de um preço mais baixo para o aparelho, o governo fará uma nova reunião com os empresários do consórcio no dia 8 de outubro.
Segundo o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, “o principal desafio é reduzir o custo de produção e distribuição desse equipamento, que vai possibilitar ao usuário receber o sinal da TV Digital”.
Martins afirmou que outros fatores como a cobertura da TV Digital, a interatividade e os conteúdos a serem disponibilizados também serão objeto de discussão, mas baixar o valor do equipamento é o mais importantes neste momento.
O valor de R$ 237 é muito alto para o consumo das classes D e E, disse o Assessor Especial da Casa Civil, André Barbosa.
- Vamos ter de baixar esse preço para um valor plausível, que atenda a população de baixa renda.
Segundo ele, existe um mercado consumidor para o equipamento de 15 milhões de famílias somente nessas duas classes sociais. André Barbosa destacou que as classes D e E já têm grande parte de sua renda mensal comprometida, o que inviabiliza a compra do aparelho a um preço alto.
A estimativa é que o país tenha de 60 a 80 milhões de televisores que vão precisar do conversor digital nos próximos anos. O objetivo é que o equipamento a preço mais barato comece a ser vendido no mercado entre março e abril de 2011.
Segundo o governo, o sistema de TV Digital adotado pelo Brasil deverá cobrir todo o território nacional até 2013 e as transmissões do sinal digital serão intensificadas com os eventos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016.
Do R7
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