A taxa de desemprego no país caiu para 12,4% em julho, menor índice da história para o mês. Em junho, estava em 12,7%, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (25) pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Ao menos 66 mil pessoas conseguiram trabalho ou deixaram de procurar emprego no mês passado. A pesquisa é feita em seis capitais e no Distrito Federal (São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Fortaleza).
Entre as capitais pesquisadas, o desemprego teve aumento apenas em Salvador, de 1,2%. Já as demais regiões apresentaram queda no índice de desemprego: Belo Horizonte (-2,4%), Distrito Federal (-2,1%), Porto Alegre (-6,3), Recife (-2,3%), São Paulo (-2,3%) e Fortaleza (-2,8%).
Na medição feita anteriormente, entre maio e junho, a taxa havia caído de 13,2% para 12,7%, com os desempregados somando 2,79 milhões. Até agora, o mês de abril havia sido o melhor do ano para o mercado de trabalho.
O dado reflete o total de pessoas que atualmente possuem alguma ocupação ou procuraram emprego.
O rendimento médio cresceu entre abril e maio (o dado sai com um mês de diferença frente aos números de empregos).
A média salarial dos ocupados, aqueles que têm uma ocupação não formal ou autônoma, passou de R$ 1.259 para R$ 1.265, aumento de 0,5%, enquanto o dos assalariados recuou 0,2%, de R$ 1.322 para R$ 1.319.
São Paulo
Na região metropolitana de São Paulo, que responde pelo maior peso do total de empregos do país, a taxa de desemprego passou de 12,9% para 12,6% - a menor desde 1992 para o mês de julho.
O total de desempregados diminuiu em 37 mil, passando de 1,383 milhão em junho (o menor desde junho de 2000, quando ficou em 1,719 milhão) para 1,346 milhão.
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