No dia 11 de fevereiro de 1996 Michael Jackson preparou quase que uma verdadeira operação de guerra para gravar cenas do clipe da música no Morro Dona Marta, em Botafogo.
Apesar da festa armada para a gravação do vídeo, o governo fluminense quase impediu as filmagens porque acreditava que a divulgação da pobreza do Morro, pudesse prejudicar a imagem do Rio de Janeiro e do país no exterior. A polêmica ganhou tempero surreal quando o então secretário do Turismo do Rio de Janeiro, Ronaldo César Coelho, chegou a exigir direitos sobre o clipe, alegando que não podia permitir que Michael usasse a imagem pobre do Rio e não contribuísse para melhorá-la. O problema foi solucionado pelo diretor do clipe, Spike Lee, que negociou com o traficante ligado ao Comando Vermelho, Marcinho VP, e conseguiu permissão para filmar na favela carioca.
O chefe da Polícia Civil do Rio na época, delegado Hélio Luz, chegou a chamar Lee de “otário” por ter pago ao tráfico para filmar. “Fiz a coisa certa. A polícia não poderia garantir a nossa segurança ou a de Michael Jackson”, reagiu Lee, na ocasião, e não revelou quanto foi gasto no aluguel da locação.
Jackson ficou 5 horas e 45 minutos no morro, duas das quais maquiando-se num camarim improvisado. Não seguiu o script (de ficar apenas na laje) e andou pelas vielas, subiu e desceu escadas nos becos. Havia 60 homens – que teriam sido selecionados pelo tráfico – na segurança do cantor. Moradores ficavam nas ruas, berravam e corriam a cada aparição de Jackson ou de seu sósia, que andava junto do artista para despistar a imprensa ou fãs mais afoitos. No fim da tarde, o cantor trocou o helicóptero que o levou à favela por uma van e aproveitou para passear pela Lagoa Rodrigo de Freitas.
Michael permaneceu calado, não fez nenhuma declaração e não concedeu nenhuma entrevista para a imprensa local, apenas a repórter da Rede Globo de Televisão, Gloria Maria, depois de muita insistência junto a produção do clipe, conseguiu aproximar-se de Michael durante as gravações no Morro Dona Marta. O vídeo postado anteriormente, apresentado pelo 'Fantástico', é talvez a única 'mensagem' gravada de Michael para os brasileiros nessa que foi a terceira e última visita (oficialmente) dele ao Brasil.
Apesar da festa armada para a gravação do vídeo, o governo fluminense quase impediu as filmagens porque acreditava que a divulgação da pobreza do Morro, pudesse prejudicar a imagem do Rio de Janeiro e do país no exterior. A polêmica ganhou tempero surreal quando o então secretário do Turismo do Rio de Janeiro, Ronaldo César Coelho, chegou a exigir direitos sobre o clipe, alegando que não podia permitir que Michael usasse a imagem pobre do Rio e não contribuísse para melhorá-la. O problema foi solucionado pelo diretor do clipe, Spike Lee, que negociou com o traficante ligado ao Comando Vermelho, Marcinho VP, e conseguiu permissão para filmar na favela carioca.
O chefe da Polícia Civil do Rio na época, delegado Hélio Luz, chegou a chamar Lee de “otário” por ter pago ao tráfico para filmar. “Fiz a coisa certa. A polícia não poderia garantir a nossa segurança ou a de Michael Jackson”, reagiu Lee, na ocasião, e não revelou quanto foi gasto no aluguel da locação.
Jackson ficou 5 horas e 45 minutos no morro, duas das quais maquiando-se num camarim improvisado. Não seguiu o script (de ficar apenas na laje) e andou pelas vielas, subiu e desceu escadas nos becos. Havia 60 homens – que teriam sido selecionados pelo tráfico – na segurança do cantor. Moradores ficavam nas ruas, berravam e corriam a cada aparição de Jackson ou de seu sósia, que andava junto do artista para despistar a imprensa ou fãs mais afoitos. No fim da tarde, o cantor trocou o helicóptero que o levou à favela por uma van e aproveitou para passear pela Lagoa Rodrigo de Freitas.
Michael permaneceu calado, não fez nenhuma declaração e não concedeu nenhuma entrevista para a imprensa local, apenas a repórter da Rede Globo de Televisão, Gloria Maria, depois de muita insistência junto a produção do clipe, conseguiu aproximar-se de Michael durante as gravações no Morro Dona Marta. O vídeo postado anteriormente, apresentado pelo 'Fantástico', é talvez a única 'mensagem' gravada de Michael para os brasileiros nessa que foi a terceira e última visita (oficialmente) dele ao Brasil.
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