A prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi recebida com preocupação no Palácio do Planalto. Para auxiliares próximos da presidente Dilma Rousseff, a nova fase da Operação Lava Jato se aproxima de Lula.
Delatores relatam que Bumlai utilizou contratos firmados na Petrobras para quitar empréstimos junto ao Banco Schahin. O dinheiro seria destinado ao PT. Delatores também afirmam que Bumlai teria repassado R$ 2 milhões para uma nora do ex-presidente.
O núcleo petista já esperava pela prisão do pecusarista. O grande temor do PT é que, a partir de agora, a Lava Jato passe a centrar as investigações na órbita de Lula.
Integrantes do grupo mais próximo do ex-presidente Lula também já demonstravam preocupação com outra operação da Polícia Federal, a Zelotes, por também ter como foco mais recente o pecuarista José Carlos Bumlai.
O nome "Passe Livre", dado a operação desta terça-feira, é uma referência ao fato de Bumlai ter livre acesso ao Planalto quando Lula era presidente da República.
Integrantes do Palácio do Planalto admitem que há vários depoimentos que deixam a situação de Bumlai extremamente delicada como o de Fernando Baiano; o sócio do Grupo Schahin, Salim Schahin; além de um ex-gerente da Petrobras.
Um assessor palaciano lembra que a prisão do pecuarista acontece num momento em que Lula começava uma estratégia para blindar sua biografia de olho nas eleições de 2018. O ex-presidente é considerado o principal ativo político do PT e o nome mais forte para disputar a sucessão da presidente Dilma.
Lula também teve papel fundamental na reação do governo para barrar as articulações por um processo de impeachment de Dilma.
Petistas avaliam que um cenário de Lula desgastado por causa dos desdobramentos da Lava Jato fragilizará ainda mais o PT que sofreu baixas importantes na operação com as prisões do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto e do ex-chefe da Casa Civil José Dirceu.
Quando as acusações contra Bumlai vieram à tona, Lula chegou a alegar, de forma reservada, que o pecuarista estava usando o seu nome indevidamente para fazer negócios. De todo jeito, petistas reconhecem que a proximidade de Bumlai com Lula deixou o ex-presidente muito exposto.
Em outra fase da Lava Jato, foi revelada a relação muito íntima de Lula com o executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar, que chegou a ser preso mas depois conseguiu habeas corpus.
Integrantes do Palácio do Planalto admitem que há vários depoimentos que deixam a situação de Bumlai extremamente delicada como o de Fernando Baiano; o sócio do Grupo Schahin, Salim Schahin; além de um ex-gerente da Petrobras.
Um assessor palaciano lembra que a prisão do pecuarista acontece num momento em que Lula começava uma estratégia para blindar sua biografia de olho nas eleições de 2018. O ex-presidente é considerado o principal ativo político do PT e o nome mais forte para disputar a sucessão da presidente Dilma.
Lula também teve papel fundamental na reação do governo para barrar as articulações por um processo de impeachment de Dilma.
Petistas avaliam que um cenário de Lula desgastado por causa dos desdobramentos da Lava Jato fragilizará ainda mais o PT que sofreu baixas importantes na operação com as prisões do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto e do ex-chefe da Casa Civil José Dirceu.
Quando as acusações contra Bumlai vieram à tona, Lula chegou a alegar, de forma reservada, que o pecuarista estava usando o seu nome indevidamente para fazer negócios. De todo jeito, petistas reconhecem que a proximidade de Bumlai com Lula deixou o ex-presidente muito exposto.
Em outra fase da Lava Jato, foi revelada a relação muito íntima de Lula com o executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar, que chegou a ser preso mas depois conseguiu habeas corpus.
G1/Blog do Camarotti
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