O Papa Bento 16, quem diria, entrou na polêmica internacional em torno dos direitos humanos em Uganda. O país africano está em pé de guerra com organizações internacionais por conta da aprovação de leis que punem homossexuais (com prisão perpétua e morte, em alguns casos).
Papa Bento 16 não está nem aí para a lei que pode matar os homossexuais de Uganda
A verdade é que até agora a pressão das organizações internacionais conseguiu barrar a aprovação destas leis, mas não garantiu uma revanche sem precedentes da população contra os homossexuais no país. Tanto é que um tablóide local publicou uma lista de 100 homossexuais moradores da capital com foto e endereço de cada um e os dizeres: enforque-os.
E o que o Papa tem a ver com isso? Ora, ele se encontrou nesta semana com líderes da Igreja e da política de Uganda e NÃO tocou no assunto.
Em vez disso, ele convidou os bispos a "encorajar os católicos de Uganda para apreciar plenamente o sacramento do matrimônio na sua unidade e indissolubilidade, e ao sagrado direito à vida". Ele também pediu a eles "para resistir à sedução de uma cultura materialista do individualismo que se enraizou em muitos países".
Existem motivos pelos quais o Papa não tocou no assunto. O principal no momento é o temor que a Igreja tem de perder mais fieis na África, que vê crescer o número de igrejas evangélicas e mulçumanas (que, inclusive, possuem um discurso mais duro contra homossexuais e já declararam apoio à lei anti-gay).
Fonte: Mixbrasil
Wellington Araújo
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