quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

G1 PIAUÍ: Funcionários suspendem serviço de remoção de corpos em Parnaíba

SERVIDORES DECIDIRAM PARALISAR AS ATIVIDADES APÓS TEREM A GRATIFICAÇÃO CORTADA.
A PARALISAÇÃO INICIOU NA QUARTA-FEIRA (28) E NÃO HÁ PREVISÃO PARA RETORNO.

Funcionários do Instituto Médico Legal em Parnaíba, no Litoral do Piauí, resolveram suspender as atividades e com isso o serviço de remoção de corpos na região não está sendo realizado. De acordo com Robson Castilho, diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), a decisão de paralisar temporariamente as atividades foi tomada na quarta-feira (28) depois que o governo do estado decidiu cortar as gratificações dos servidores.
Corpo do lavrador foi encaminhado para o IML de Parnaíba (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Serviço de remoção de corpos está suspenso no
IML de Parnaíba (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Ainda de segundo o diretor, o corpo de um homem, que faleceu após ter sido vítima de acidente de trânsito no município de Buriti dos Lopes, não foi recolhido. Em dezembro, o  Instituto Médico Legal passou uma semana sem atender ocorrências porque o único veículo usado na remoção dos corpos estava sem combustível.


“A Secretaria de Segurança determinou o corte de gratificações dos agentes que desempenhavam duas ou mais funções no governo e como não vamos mais receber por este trabalho decidimos suspender o serviço. Logo, não há servidores para recolher os corpos de vítimas de crimes ou acidentes. Só vamos retornar o serviço quando o Governo nos der um posicionamento”, declarou Castilho.
Na mesma situação dos servidores do IML estão alguns agentes da Central de Flagrantes em Parnaíba. Lá, os servidores desempenhavam a função de policial e de escrivão e tiveram a gratificação cortada.

“Os autos de prisão em flagrante não são mais feitos. Os agentes pararam estas atividades à meia-noite de quarta-feira. Os escrivães e o cartório da delegacia estão parados. O trabalho mantido é o de carceragem”, informou Robson Castilho.

O diretor do Sinpolpi ressaltou que com a paralisação os criminosos que forem pegos em flagrante não serão autuados e correm o risco de não serem presos.
Gilcilene AraújoDo G1 PI

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