sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Debate na Band tem confronto entre Dilma e Serra



O terceiro bloco do debate da Band, primeiro entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV), e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), foi marcado por embates entre a petista e o tucano.
Dilma pediu para Serra comentar o programa do governo Lula de incentivo à indústria naval e o “Luz para Todos”, de ampliação de rede elétrica. O
candidato disse apoiar as medidas, lembrou do programa Luz no Campo, do PSDB, e ressaltou que a situação elétrica do Maranhão é “péssima”. Sua rival rebateu dizendo que, quando o PT assumiu o governo, “a indústria naval estava morrendo” e que o programa petista acabou com um déficit de 2 milhões de residências sem eletricidade.
Serra perguntou porque o PT reduziu o número de mutirões da saúde. De acordo com ele, em 2002, antes de o governo atual começar, os mutirões eram um
sucesso estrondoso. Foram operadas milhares de pessoas com problemas de catarata, varizes e próstata. Dilma disse não ser contra medidas desse tipo, mas considera serem emergenciais. “Temos que completar o SUS, com UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e policlínicas especializadas”.
Serra voltou a acusar o PT de parar com os mutirões, o que seria “uma crueldade”, já que atingiam tantos cidadãos. Dilma preferiu focar na criação de empregos, na qual, segundo ela, passou-se de 5 milhões no governo Fernando Henrique Cardoso para 14 milhões no de Lula.
IGUALDADE
SOCIALMarina Silva questionou Plínio de Arruda Sampaio sobre sua visão em relação às políticas sociais. O candidato do PSOL propõe uma “distribuição radical da renda”. Segundo ele, os governos do PSDB e do PT concentraram renda nos últimos 16 anos. Marina propôs criar o que chamou de política social de 3ª geração, com ensino profissionalizante e igualdade de oportunidades para todos.
O bloco terminou com Plínio de Arruda Sampaio questionando Dilma sobre a alegada falta de atenção do governo com a distribuição da renda e com os assentamentos, em menor número que os de FHC, segundo ele. De acordo com a petista, foram assentados 46,7 milhões de hectares, área maior que Suécia, Paraguai e Alemanha, onde foram alocadas 574.509 mil famílias.
Band

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