A Diretoria de Promoção da Saúde da Cardiovascular da Sociedade 
Brasileira de Cardiologia – SBC vai participar, em todos os Estados 
brasileiros, do “Dia Mundial Sem Tabaco”, que transcorre na 
quinta-feira, dia 31. “Será um empurrãozinho a mais para que os fumantes
 abandonem o hábito, como dezenas de milhões de brasileiros já fizeram”,
 afirma o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da entidade, 
Carlos Alberto Machado.
         Ele lembra, sem esconder certo orgulho, que de todos os 
países do mundo, o Brasil é o líder em redução da percentagem de 
fumantes adultos, pois em 22 anos a população tabagista baixou de 34,8% 
para 15,1%. E para convencer os recalcitrantes a pararem de fumar, 
principalmente as mulheres, a SBC promoverá diversas atividades.
         O diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia explica 
que as doenças cardíacas matam 320 mil brasileiros a cada ano e esse 
número baixará sensivelmente se for possível eliminar o cigarro. O 
tabagismo é o principal fator de risco prevenível para doenças 
cardiovasculares, mas o problema não é só brasileiro, acrescenta, tanto 
que o ‘Dia Mundial sem Tabaco’ foi instituído pela Organização Mundial 
da Saúde – OMS e o tema deste ano do Ministério da Saúde é “Fumar faz 
mal pra você, faz mal pro planeta”. A ação internacional tem todo o 
apoio do Brasil, do Instituto Nacional do Câncer, pois entre nós está 
sendo mais difícil eliminar o cigarro na população mais pobre, 
justamente aquela que tem menos acesso aos programas de prevenção que 
reduzem os fatores de risco cardíaco, obesidade, hipertensão, diabetes e
 colesterol alto.
         O fumo é considerado pela OMS como a terceira causa de 
mortes evitáveis no mundo e o problema é mais grave nos ambientes 
fechados, onde um único fumante faz com que a fumaça cancerígena e 
genotóxica afete vários não fumantes. O ar poluído por fumaça numa sala 
fechada chega a ter 3 vezes mais nicotina e 50 vezes mais substâncias 
cancerígenas que a fumaça inalada pelo fumante, depois que passa pelo 
filtro do cigarro.
         Pesquisas recentes indicam que fumantes passivos tem 30% 
mais possibilidade de ter câncer de pulmão do que quem não foi exposto 
ao fumo, além de maior propensão à asma, redução da capacidade 
respiratória e 24% a mais possibilidade de enfartar. O especialista cita
 estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com o 
INCA, que indicou o número de fumantes passivos que morrem anualmente 
por causa da exposição à fumaça, 2.655 pessoas, sete pessoas a cada dia.
Para Carlos Alberto, “a recente lei federal que proibiu o fumo em 
ambientes fechados já poupa vidas, principalmente de quem trabalha em 
restaurantes, bares e boates onde no passado recente o fumo era 
liberado”.
Fonte: SIMEPI
 
 
 
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