INSS reduz juro do empréstimo consignado para aposentados
Itaú e Santander seguem Bradesco e cortam taxas de fundos de investimento
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As novas taxas entram em vigor a partir da próxima quinta-feira (24). O
Banco do Brasil informou que inicialmente as novas taxas de juros serão
oferecidas até o dia 30 de junho, acompanhando a alteração nas regras para liberação de depósitos compulsórios (dinheiro que os bancos têm que deixar depositados no Banco Central) anunciada ontem pelo governo para aquisição de veículos.
As taxas para financiamento de veículos novos que variavam de 0,95% a
1,99% ao mês, com taxa média de 1,29%, agora passam para 0,77% a 1,79%
ao mês, com taxa média de 1,09%.
O BB também anunciou a ampliação do limite financiável para até 100% do valor do veículo.
As taxas para aquisições de caminhões, ônibus, bens de consumo e crédito
para aquisição e exportação de bens de capital dentro das novas
condições de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social), destinadas a pessoas jurídicas, também foram
reduzidas.
Com as novas regras, as linhas para o pré-embarque terão taxas reduzidas
de 9% ao ano para 8% e para o financiamento de ônibus e caminhões de
7,7% para 5,5%.
Para a compra de máquinas equipamentos, os juros caem de 7,3% para 5,5% e
para o financiamento de projetos de obras de 6,5% para 5,5% ao ano.
PACOTE DE MEDIDAS
O governo anunciou na segunda-feira uma série de medidas para estimular o
consumo, principalmente de veículos, e a aquisição de bens de capital.
Além da alteração nas regras do depósito compulsório e da redução nas
taxas de financiamentos pelo BNDES, o governo anunciou a redução do IPI
(Imposto sobre Produtos Industrializados) para a compra de veículos.
Com as novas regras, a redução poderá chegar em até sete pontos percentuais dependendo do modelo e cilindrada do carro.
Foi anunciada também a redução do IOF (Imposto sobre Operações
Financeiras) de 2,5% para 1,5% em todos os financiamentos para consumo.
QUEDA DE JUROS
A Caixa e o Banco do Brasil deram início, em abril, a uma onda de cortes
nos juros oferecidos no crédito a consumidores e empresas. O movimento,
que atendeu a um chamado do governo, buscava forçar a concorrência no
setor e induzir mais bancos a praticar taxas menores.
Desde então, os principais bancos do país aderiram ao esforço e já
anunciaram a diminuição das taxas de juros em diferentes linhas de
créditos.
folha.uol.com.b
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