Nesta quinta-feira, o presidente interino do Brasil, Michel Temer, realizou seu primeiro discurso como presidente em exercício. Em um certo momento, Michel afirmou que dará apoio para a continuação da ‘Operação Lava Jato’ argumentando que é uma referência e deve ter prosseguimento. Mas o estranho é que dos 23 ministros recém-empossados, oito deles são citados na operação que tem como investigação o juiz Sérgio Moro.
O novo secretário de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), enfrenta a suspeita de ter negociado propina com a empreiteira OAS. Já Henrique Eduardo Alves (PMDB-RJ), que volta ao Ministério do Turismo, chegou a ter um mandado de busca executado pela Polícia Federal em seu apartamento. Ambos também ocuparam cargos em governos petistas.
O ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), é outro que chegou a atuar como aliado do PT, tendo sido líder dos governos Lula, Dilma e até FHC no Congresso. Além da Lava Jato, Jucá também está envolvido em denúncias vinculadas à Operação Zelotes.
O novo ministério de Temer tem ainda cinco nomes citados em uma lista de doações da empreiteira Odebrecht, fonte de investigação na Lava Jato — ainda que, até o momento, não se saiba se os valores repassados representam irregularidades. São eles: Raul Jungmann (PPS-SP), Ricardo Barros (PP-PR), Mendonça Filho (DEM-PE), José Serra (PSDB-SP) e Bruno Araújo (PSDB-PE).
Fonte: Com informações do Extra
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