quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Alta do dólar vai deixar ceia de Natal até 10% mais cara

  A ceia de Natal vai ficar mais cara este ano. Diante da incerteza com o resultado das eleições presidenciais e, consequentemente, qual política econômica será adotada no próximo governo, o dólar tem operado em alta ante o real nos últimos dias. Ontem, a moeda fechou cotada a R$2,47, com elevação de 0,52%. A valorização da divisa impacta diretamente nos preços dos principais itens dos pratos de fim de ano, como azeite, vinho, bacalhau e nozes. A estimativa do mercado é que haverá aumento de até 10% no valor desses produtos.
 Prévia da inflação oficial fica em 0,48% este mês
A prévia do indicador oficial da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), ficou em 0,48% em outubro. Em setembro, o resultado registrado foi de 0,39%. Mas o percentual é igual ao do mês de outubro do ano passado, segundo informou ontem o IBGE.
De acordo com dados do instituto, o IPCA-15 acumula taxas de 5,23% no ano e 6,62% no período de 12 meses, que supera o teto da meta de inflação do governo, que é 6,5%. 
Pesaram no resultado gastos com alimentos. A despesas desse segmento tiveram taxa de 0,69%, influenciada principalmente pelo aumento de preços de 2,38% das carnes, de 3,52% da cerveja, de 1,75% do frango e de 1,35% do arroz. 
Já os gastos com habitação tiveram influência relevante na prévia da inflação oficial de outubro, com uma taxa de 0,8%. Os consumidores sentiram impacto principalmente da energia elétrica, com alta de 1,28% e de gás de cozinha, de 2,52%. 
O custo com roupas subiu 0,7%. Os demais grupos registram alta, como despesas pessoais de 0,4%, saúde e cuidados pessoais de 0,37%, transportes de 0,25%, artigos de residência de 0,13% e educação de 0,08%. O grupo comunicação não teve inflação.
Embora ainda não haja uma leitura estatística dos preços de alimentos para a ceia natalina, os supermercadistas afirmam que as carnes e as bebidas já encareceram além da inflação registrada no último mês. “Os cortes estão mais caros e as bebidas também. Para contornar a situação, a única estratégia nesse ano serão as promoções, segundo o proprietário. 
As variedades garantem a saída do produto, já que panetones mais simples têm preços menores. Outra aposta dos supermercados sãos novidades em vinhos, que mesmo com preço elevado devem cair no gosto dos clientes, segundo o encarregado.
Pesquisa e Edição: cidadeimparcial.blogspot.com/Fotos de Cidade Imparcial

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