Com base nos dados mais recentes do DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional), de junho de 2012, o Instituto Avante Brasil constatou que, com uma taxa de 80,11 presos por 100 mil habitantes, o Maranhão é o estado menos encarcerador do Brasil.
E em seguida, vêm o Piauí (taxa de 105,87 presos/100 mil hab.) e a Bahia (taxa de 107,61 presos/100 hab.), respectivamente, o segundo e o terceiro estados menos encarceradores do país.
No que toca à Bahia, no entanto, apesar de ser o terceiro estado menos encarcerador, o estado baiano possui a 9ª maior população carcerária das 27 unidades federativas do país (26 estados + o Distrito Federal), um total de 15.088 presos!
Ante tanta desumanidade e descaso não só na Bahia como nos estabelecimentos prisionais de todo o país, acreditar que a pena privativa de liberdade seja a solução para prevenir a maioria dos delitos tipificados no Código Penal e na Legislação Penal Brasileira e também para recuperar os detentos que ali se encontram já deixou de ser uma ilusão, e se tornou uma verdadeira hipocrisia.
Por LUIZ FLÁVIO GOMES (@professorLFG) - LFG – Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do atualidadesdodireito.com.br. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Estou no www.professorlfg.com.br.
**Colaborou: Mariana Cury Bunduky – Advogada, Pós Graduanda em Direito Penal e Processual Penal e Pesquisadora do Instituto Avante Brasil.
Jornal da Parnaíba
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