Imagem: Ilustrativa
O número de casos notificados de sífilis congênita - quando o bebê nasce com a doença, transmitida pela mãe - subiu de 6.964 em 2010 para 9.374 no ano passado, um aumento de 34%, segundo o Ministério da Saúde.
A elevação, porém, é reflexo de um avanço no diagnóstico, e não de um acréscimo no número de casos, acredita o governo.
A notificação é feita entre crianças com até 1 ano de idade, mas o contágio pode ser facilmente prevenido. Assim que a mulher engravida, um dos exames tradicionalmente exigidos é o de sífilis.
Nordeste lidera casos
Por estado, o Rio de Janeiro é o que tem a maior taxa da doença: 9,8 ocorrências a cada mil recém-nascidos. O Ceará é o segundo (6,8) e o Sergipe, o terceiro (6,7). O estado com o menor índice de sífilis em bebês é o Piauí (0,8), mas esse dado pode refletir uma falta de notificações, avalia o ministério.
De janeiro a setembro, 237 mil exames rápidos foram distribuídos no país - no ano passado, foram 31,5 mil unidades, um aumento de mais de sete vezes. O teste identifica no sangue a presença da bactéria Treponema pallidum.
Como a doença é sexualmente transmissível, o ministério ressalta que os homens também precisam se tratar, pois as parceiras podem ser reinfectadas caso eles não se cuidem. Das mulheres identificadas com sífilis durante o pré-natal no ano passado, apenas 11,5% tiveram seus companheiros tratados.
Desde 2006, o Dia Nacional de Combate à Sífilis é lembrado sempre no terceiro sábado de outubro - este ano, foi dia 20.
Fonte: Portal O Dia
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