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A auditoria que culminou na Operação Gangrena, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de quarta-feira para apurar desvios de R$ 7 milhões na Secretaria Estadual de Saúde
, foi iniciada pela Controladoria Geral do Estado (CGE), que forneceu a documentação e subsídios para a PF. Segundo o controlador geral do Estado, Antônio Freitas Filho, os medicamentos licitados pela Secretaria foram reajustados em até 2.000%. Na operação, deflagrada em Teresina, Parnaíba e Recife (PE), 18 pessoas foram detidas pela PF para prestar depoimentos.
Cinco servidores da Secretaria de Saúde, que estão sendo investigados pela PF, foram afastados até que a investigação termine e, se comprovada a participação no esquema, serão exonerados do serviço público. A fraude foi detectada pelos auditores da Controladoria, após verificarem que o produto entregue aos hospitais não condizia com o solicitado. Quando os primeiros indícios de irregularidades na licitação começaram a ser investigados, o desvio era de R$ 1,7 milhão, e chegou a R$ 7 milhões quando a apuração foi concluída.
Os medicamentos seriam destinados a hospitais regionais. Os diretores dos hospitais não confirmaram as solicitações. Além disso, a licitação previa tipos de remédios para finalidades irreais. "Os remédios eram para abastecer hospitais, sendo que os hospitais não fizeram solicitações pela demanda que estava sendo adquirida. Diretores negaram solicitação de remédios. O objetivo era ganhar procedimentos e ter lucro acima do que ia ser ofertado no mercado", revelou o controlador.
Antônio Filho afirmou que os medicamentos adquiridos através do pregão fraudulento passaram a custar até 2.000% a mais para a Secretaria de Saúde do Estado. Conforme apurou a PF, as investigações abarcaram o período de três administrações na Secretaria Estadual de Saúde: do atual deputado federal Assis Carvalho (PT), que ocupou a pasta de 2007 a março de 2010; do médico Telmo Mesquita (abril de 2010 a janeiro de 2011); e de Lílian Martins, secretária de janeiro de 2011 a abril de 2012, quando deixou o cargo para assumir uma cadeira de conselheira do Tribunal de Contas do Estado.
Foram 18 mandados de condução coercitiva para prestar esclarecimentos e 30 mandados de busca e apreensão realizados nas três cidades. Ontem, ex-secretário Telmo Mesquita, atual diretor de Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar da Secretaria de Saúde, esclareceu que tomou posse como secretário de Saúde em 6 de abril de 2010. "Portanto, depois da realização do pregão 096/2009, fruto das investigações", esclareceu. "Ao detectar as falhas ocorridas com ajuda da Controladoria Geral do Estado, tomou as devidas providências que o caso requeria, junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE).", diz a nota emitida por Telmo Mesquita.
Cinco servidores da Secretaria de Saúde, que estão sendo investigados pela PF, foram afastados até que a investigação termine e, se comprovada a participação no esquema, serão exonerados do serviço público. A fraude foi detectada pelos auditores da Controladoria, após verificarem que o produto entregue aos hospitais não condizia com o solicitado. Quando os primeiros indícios de irregularidades na licitação começaram a ser investigados, o desvio era de R$ 1,7 milhão, e chegou a R$ 7 milhões quando a apuração foi concluída.
Os medicamentos seriam destinados a hospitais regionais. Os diretores dos hospitais não confirmaram as solicitações. Além disso, a licitação previa tipos de remédios para finalidades irreais. "Os remédios eram para abastecer hospitais, sendo que os hospitais não fizeram solicitações pela demanda que estava sendo adquirida. Diretores negaram solicitação de remédios. O objetivo era ganhar procedimentos e ter lucro acima do que ia ser ofertado no mercado", revelou o controlador.
Antônio Filho afirmou que os medicamentos adquiridos através do pregão fraudulento passaram a custar até 2.000% a mais para a Secretaria de Saúde do Estado. Conforme apurou a PF, as investigações abarcaram o período de três administrações na Secretaria Estadual de Saúde: do atual deputado federal Assis Carvalho (PT), que ocupou a pasta de 2007 a março de 2010; do médico Telmo Mesquita (abril de 2010 a janeiro de 2011); e de Lílian Martins, secretária de janeiro de 2011 a abril de 2012, quando deixou o cargo para assumir uma cadeira de conselheira do Tribunal de Contas do Estado.
Foram 18 mandados de condução coercitiva para prestar esclarecimentos e 30 mandados de busca e apreensão realizados nas três cidades. Ontem, ex-secretário Telmo Mesquita, atual diretor de Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar da Secretaria de Saúde, esclareceu que tomou posse como secretário de Saúde em 6 de abril de 2010. "Portanto, depois da realização do pregão 096/2009, fruto das investigações", esclareceu. "Ao detectar as falhas ocorridas com ajuda da Controladoria Geral do Estado, tomou as devidas providências que o caso requeria, junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE).", diz a nota emitida por Telmo Mesquita.
Fonte: Diário do Povo
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