A dona de casa Maria de Fátima Nascimento Lima, de 51 anos, foi assassinada às 23h de Sexta-feira Santa, víima de uma facada na garganta desferida por sua sua neta de 11 anos.
Maria de Fátima morava na Rua 1º de Junho, 3680, Bairro Bacurizeiro, no município de Altos, à 42 quilômetros de Teresina.
Segundo testemunhas, Maria de Fátima foi falar com a sua filha, que é surda, por reclamações domésticas, com isso, a neta se irritou e matou a avó.
O irmão da vítima, o sargento Lourival Neres da Silva, que mora no Dirceu, na zona Sudeste de Teresina, afirmou que Maria de Fátima foi assassinada com uma facada na garganta por sua neta, B.N.S, de 11 anos, às 23h da Sexta-Feira Santa. Segundo ele, Maria de Fátima tinha chegado em casa às 19h, após ter consumido bebida alcóolica e foi discutir com sua filha, Quinalda Neres da Silva, que é surda, e B.N.S, se revoltou e matou a avó.
"A neta está presa na Delegacia de Altos e eu fui falar com ela na madrugada de sábado. Ela falou que a avó estava discutindo com a mãe e ela a golpeou na garganta. Perguntei se algum adulto a teria orientado, mas ela negou dizendo que não sabe porque resolveu esfaquear a avó e que não lembra de nada", falou o sargento.
O sargento Lourival Neres informou que, Maria de Fátima sofria maus-tratos de Quinalda Neres da Silva e de B.N.S, por costumar chegar em casa embriagada.
"Elas chegaram a jogar água quente em minha irmã e também aplicar fortes pancadas", acrescentou.
Além de dona de casa, Maria de Fátima trabalhava como agricultora, em Altos.
Lourival Neres contou que Quinalda Neres chegou a expressar para os policiais de Altos que a mãe teria sido assassinada por um homem do rosto fino que tinha entrado dentro da casa da família, em tentativa de defender a filha, mas B.N.S confessou o crime.
“Realmente um homem tinha entrado em casa para pedir comida, mas minha irmã deu e ela foi embora”, comentou Lourival Neres.
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