O delegado Paulo Nogueira e seus auxiliares têm procurado nas últimas horas reunir provas seguras e suficientes para indiciar como acusado um homem (o nome não é revelado para não prejudicar o trabalho) que assediou com propostas amorosas praticamente durante toda a madrugada de quinta-feira, dia 25 de agosto, a estudante de direito Fernanda Lages Veras, encontrada morta ao amanhecer daquele dia, no pátio do prédio em acabamento do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII.
Adotando um comportamento característico de policiais prudentes e responsáveis, o delegado não admite a existência de um suspeito em potencial mas seus últimos passos, como ouvir o mesmo homem pela terceira vez, e outras providências que são mantidas em sigilo, indicam perfeitamente que ele pode ter penetrado a densa camada de mistério que envolve até aqui a morte de Fernanda, uma garota de 19 anos que apenas despontava para a vida.
A cautela do delegado Paulo Nogueira com imprensa se baseia certamente no histórico de que em quase toda investigação de crime de autoria desconhecida em determinado momento o investigador acredita ter tudo em suas mãos e de repente acontece algo que o deixa sem nada.Isso sempre acontece com os melhores policiais do mundo. Por isso ele procura se cercar de provas técnicas e depoimentos firmes e acreditados.
Assédio a Fernanda
Este repórter conseguiu apurar com segurança que a policia chegou a um homem que cercou Fernanda durante todo o tempo em que ela esteve na boate Cenário, na madrugada do dia 25 de agosto, com propostas amorosas e convites para uma incursão a local mais reservado.Gentilmente ela procurou se desvencilhar do pretendente mas não conseguiu.
Como que fixado no desejo de sair com a estudante de qualquer maneira esse homem foi procurá-la no "Bar do Pernambuco", na avenida Miguel Rosa, zona norte, em frente à ponte do Mafuá, depois que ela saiu da Cenário, na avenida Nossa Senhora de Fátima.
Embora ele tenha declarado que durante o tempo em que esteve no "Pernambuco" estava mais interessado em duas garotas que "acompanhavam uma pessoa que parecia gay", a polícia sabe que da sua mesa nao parava de olhar para Fernanda.
É certo que ele foi à procura da garota no bar, após ter sido delicadamente rejeitado e que de alguma maneira já tinha conseguido o número de um dos telefones da garota.
A Polícia já sabe que esse homem, residente na zona norte, aproveitou o momento em que Fernanda se despedia de suas colegas dizendo que iria para casa (no bairro São João) e foi até o carro dela, tentando convence-la mais uma vez a sairem juntos.
Este ponto é nebuloso pois ninguém ouviu exatamente o que conversaram com a estudante já dentro do veículo. Pelo que tudo indica ela o rejeitou novamente mas ainda não foi desta vez que ele desistiu: a polícia sabe que no trajeto do bar até o local em que Fernanda morreu, o suspeito insistiu pelo telefone.
É provavel que por algum motivo ela tenha cedido e a fez parar, quando faltavam poucos quarteirões para o apartamento que dividia com Raniel Pereira, também de 19 anos, no bairro São João.
Como já foi revelado aqui, a polícia tem imagens de Fernanda passando num posto da esquina da Miguel Rosa com a Frei Serafim pouco antes de ser encontrada morta mas não tem certeza se o carro que foi visto passando logo atrás do dela era mesmo o desse homem.
Laudos
O delegado Paulo Nogueira aguarda com ansiedade os laudos conclusivos do trabalho pericial para esclarecer vários pontos. O principal deles é se há algum sinal de que o suspeito tenha tocado a garota.
Nas últimas horas a equipe que investiga esse intrincado caso pouco tem dormido, pelo que têm observado repórteres do GP1. Depois dos depoimentos, geralmente exaustivos, existem os momentos de reflexão e inquirição pessoal do investigador, o que é feito geralmente na madrugada.
Foram feitos vários levantamentos e a polícia concluiu que Fernanda e suas amigas mais próximas frequentavam alguns sítios nas imediações de Teresina e examina a possibilidade de algum proprietário ou proprietária ter algo a dizer na investigação.
Adotando um comportamento característico de policiais prudentes e responsáveis, o delegado não admite a existência de um suspeito em potencial mas seus últimos passos, como ouvir o mesmo homem pela terceira vez, e outras providências que são mantidas em sigilo, indicam perfeitamente que ele pode ter penetrado a densa camada de mistério que envolve até aqui a morte de Fernanda, uma garota de 19 anos que apenas despontava para a vida.
Imagem: ReproduçãoFernanda Lages
A cautela do delegado Paulo Nogueira com imprensa se baseia certamente no histórico de que em quase toda investigação de crime de autoria desconhecida em determinado momento o investigador acredita ter tudo em suas mãos e de repente acontece algo que o deixa sem nada.Isso sempre acontece com os melhores policiais do mundo. Por isso ele procura se cercar de provas técnicas e depoimentos firmes e acreditados.
Assédio a Fernanda
Este repórter conseguiu apurar com segurança que a policia chegou a um homem que cercou Fernanda durante todo o tempo em que ela esteve na boate Cenário, na madrugada do dia 25 de agosto, com propostas amorosas e convites para uma incursão a local mais reservado.Gentilmente ela procurou se desvencilhar do pretendente mas não conseguiu.
Como que fixado no desejo de sair com a estudante de qualquer maneira esse homem foi procurá-la no "Bar do Pernambuco", na avenida Miguel Rosa, zona norte, em frente à ponte do Mafuá, depois que ela saiu da Cenário, na avenida Nossa Senhora de Fátima.
Embora ele tenha declarado que durante o tempo em que esteve no "Pernambuco" estava mais interessado em duas garotas que "acompanhavam uma pessoa que parecia gay", a polícia sabe que da sua mesa nao parava de olhar para Fernanda.
É certo que ele foi à procura da garota no bar, após ter sido delicadamente rejeitado e que de alguma maneira já tinha conseguido o número de um dos telefones da garota.
A Polícia já sabe que esse homem, residente na zona norte, aproveitou o momento em que Fernanda se despedia de suas colegas dizendo que iria para casa (no bairro São João) e foi até o carro dela, tentando convence-la mais uma vez a sairem juntos.
Este ponto é nebuloso pois ninguém ouviu exatamente o que conversaram com a estudante já dentro do veículo. Pelo que tudo indica ela o rejeitou novamente mas ainda não foi desta vez que ele desistiu: a polícia sabe que no trajeto do bar até o local em que Fernanda morreu, o suspeito insistiu pelo telefone.
É provavel que por algum motivo ela tenha cedido e a fez parar, quando faltavam poucos quarteirões para o apartamento que dividia com Raniel Pereira, também de 19 anos, no bairro São João.
Como já foi revelado aqui, a polícia tem imagens de Fernanda passando num posto da esquina da Miguel Rosa com a Frei Serafim pouco antes de ser encontrada morta mas não tem certeza se o carro que foi visto passando logo atrás do dela era mesmo o desse homem.
Laudos
O delegado Paulo Nogueira aguarda com ansiedade os laudos conclusivos do trabalho pericial para esclarecer vários pontos. O principal deles é se há algum sinal de que o suspeito tenha tocado a garota.
Nas últimas horas a equipe que investiga esse intrincado caso pouco tem dormido, pelo que têm observado repórteres do GP1. Depois dos depoimentos, geralmente exaustivos, existem os momentos de reflexão e inquirição pessoal do investigador, o que é feito geralmente na madrugada.
Foram feitos vários levantamentos e a polícia concluiu que Fernanda e suas amigas mais próximas frequentavam alguns sítios nas imediações de Teresina e examina a possibilidade de algum proprietário ou proprietária ter algo a dizer na investigação.
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