A investigação do caso da estudante Júlia Rebeca de 17 anos, que foi encontrada morta após divulgação de vídeo na rede social, foi transferida de Parnaíba para a Delegacia de Crimes Virtuais em Teresina. A morte da jovem foi destaque nacional e causou comoção no Estado. A polícia tem provas de que a gravação em que a estudante aparece fazendo sexo foi postada na conta pessoal de Júlia no WhatsApp.
“Não resta dúvida de que o vídeo foi postado na conta pessoal da estudante. Ela gravou e postou para os colegas”, disse o delegado Rodrigo Moreira que investigava o caso em Parnaíba.
Ele informou ainda que não existe um segundo vídeo como foi cogitado durante a investigação. O delegado teve acesso à suposta gravação, mas foi constatado de que se tratava de outra garota. A família ajudou na análise do segundo vídeo.
“As imagens não são da Júlia”, garantiu o delegado. Júlia Receba foi achada morta no quarto de sua casa em Parnaíba no dia 10 de novembro deste ano. Ela se enforcou com o fio de chapinha após ter vídeo divulgado no WhatsApp. A estudante também deixou mensagens na rede social Instagram.
Perícia
Três celulares passam por perícia e a polícia aguarda o resultado. Os parelhos são de Júlia Rebeca e dos dois jovens que estava no ela durante a gravação. A Polícia identificou também que a gravação foi feito no quarto de um dos jovens.
A Delegacia de Parnaíba encaminhou para Teresina depoimentos, celulares e mídia digitais.
“Há conversas de Júlia. Ela tinha um banco de dados gravados em seu computador e no celular. Todo o material foi repassado para a delegacia virtual”, disse Rodrigo Moreira.
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