Boaz: significa força. Nome da coluna da esquerda. Bode: muitos associam o bode à magia negra praticada na Maçonaria, o que é uma inverdade. Trata-se de uma representação simbólica: para se expurgar o mal, os hebreus cochichavam suas faltas junto à orelha do “bode”. Por isso, mais tarde se derivou o termo “bode expiatório”.
Céu azul: representa a natureza do Cosmo, a inteligência e o conhecimento. Chave: emblema do Tesoureiro representa a discrição e o segredo. Cinzel: serve para desgastar a pedra, ou seja, a personalidade (simbólico). Colunas: as duas colunas estão dispostas no Templo. A da esquerda é chamada Boaz (Booz) e a direita, Joab. Símbolo dos limites, do ativo e passivo e da reflexão interior para que não se use atalhos facilitadores na vida e sim, percorrer o caminho mais difícil para encontrar Deus. Compasso: indica a busca da perfeição e sempre está junto ao esquadro. Corda/cordão do amor: representa a lembrança da humildade e quanto o maçom tem que percorrer para receber a sabedoria. O cordão que está fixado no teto na parte superior do Templo tem doze nós. Representa a irmandade maçônica. Cruz: símbolo muito antigo e de caráter universal, simboliza a libertação e a mais pura substância dos elementos: terra, água, fogo e ar. É indiscutivelmente, o maior símbolo de fraternidade do homem. Cunhada: nome da mulher do irmão na maçonaria. As cunhadas se dedicam a organização de eventos, criação de projetos filantrópicos voltados a todas as áreas, especialmente a saúde, doação de cestas básicas, assistência jurídica etc.
por Tiago Cordeiro
Em um salão, senhores conversam sobre atualidades e amenidades. A noite termina com um jantar descontraído, alguns até acompanham a novela de relance. Normal, não fossem os chapéus e aventais com símbolos milenares, as colunas gregas e as imagens de sóis e luas. Mas, além das roupas e da decoração esquisitas, há uma diferença mais importante. Todos têm compromisso de ajudar uns aos outros, e vários têm como: são empresários, advogados, formadores de opinião. Por falar em opinião, tudo que é debatido ali fica entre aquelas 4 paredes - sem janelas, como toda loja maçônica.
A maçonaria pode não ter mais a influência de quando liderava revoluções e fundava países, mas continua atiçando a imaginação. Sabe-se que para entrar no clube é preciso ser homem e acreditar em algum deus, e pouco mais que isso. O maior best seller de 2009, O Símbolo Perdido, de Dan Brown, joga com essa curiosidade, decifrando quebra-cabeças maçons espalhados por Washington (resumo comentado na pág. 72).
Conforme esperado, a 3ª aventura de Robert Langdon (herói dos romances Anjos & Demônios e O Código Da Vinci) obteve ótimas vendas e péssimas resenhas. Mas há uma crítica nova: dessa vez, Brown é acusado de não revelar tudo o que sabe. Uma colunista do New York Times insinuou que o autor teria sido silenciado pela sociedade secreta. Será que a maçonaria tem poder para amedrontar o maior vendedor de livros do mundo? E que mistérios ela teria para revelar?
A aura de mistério acompanha os maçons desde a sua origem. Origem, aliás, que vem sendo criativamente recuada: alguns maçons incluem entre seus antecessores guerreiros das cruzadas, arquitetos do templo do rei Salomão e até os egípcios responsáveis pelas pirâmides (importantíssimas em O Símbolo Perdido). Realmente, os maçons surgiram em canteiros de obras, mas já no fim da Idade Média, na Inglaterra. Daí o nome deles: mason - se diz "mêisson" - era o termo para pedreiro em inglês.
Mas os pedreiros da época equivaliam a arquitetos, engenheiros, empreiteiros. Para não perderem a hegemonia na construção civil, militar e religiosa, eles mantinham em segredo os macetes da profissão, passados só aos aprendizes mais confiáveis e em ocasiões especiais. Com o tempo, essas aulas viraram fóruns, atraíram gente de fora e foram transferidas para locais chamados lodges (em português, "lojas"). Em 1717, 4 unidades se unificaram na Grande Loja de Londres. Surgia, oficialmente, a maçonaria.
Maçonaria é o tema da primeira entrevista do ESQUENTA, esse tão secreto e intrigante tema, que gera curiosidade em muita gente. Nosso Blog foi visitado por um MESTRE MAÇOM, grau máximo da maçonaria simbólica.
Símbolo da Maçonaria
Segundo a Wikipédia, Maçonaria é uma sociedade discreta e por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. Tem caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.
Confira abaixo nossa entrevista:
ESQUENTA: O que é Maçonaria?
MESTRE MAÇOM: A Maçonaria é uma instituição na qual se precisa presenciar para saber o que é, pois pode ser tudo, e ao mesmo tempo, pode ser nada, dependendo do ponto de vista do iniciado. Dependerá esta experiência do momento que passa o iniciado, de sua capacidade de percepção e de suas prioridades em relação à vida.
MESTRE MAÇOM: A Maçonaria é uma instituição na qual se precisa presenciar para saber o que é, pois pode ser tudo, e ao mesmo tempo, pode ser nada, dependendo do ponto de vista do iniciado. Dependerá esta experiência do momento que passa o iniciado, de sua capacidade de percepção e de suas prioridades em relação à vida.
ESQUENTA: O que as pessoas vivenciarão ao tornarem-se maçons ou procurar um templo macônico?
MESTRE MAÇOM: Depende do momento que passa o iniciado, de sua capacidade de percepção e de suas prioridades em relação à vida. Pode não enxergar valor na Maçonaria, pois esta só lhe entrega aquilo que ele próprio cultiva. Alguns iniciados são valorosos, iluminados e generosos, e não buscam seu caminho no simples aprendizado, mas em compartilhar, irradiar seus conhecimentos ou mesmo colaborar em projetos filantrópicos e melhoria da sociedade, em contraponto, outros adentram cheios de enganos, perspectivas vazias e ansiedade. Estes não encontrarão professores, subordinação, ou mesmo líderes fixos, profetas ou donos da verdade, o que pode confundir o iniciado.
MESTRE MAÇOM: Depende do momento que passa o iniciado, de sua capacidade de percepção e de suas prioridades em relação à vida. Pode não enxergar valor na Maçonaria, pois esta só lhe entrega aquilo que ele próprio cultiva. Alguns iniciados são valorosos, iluminados e generosos, e não buscam seu caminho no simples aprendizado, mas em compartilhar, irradiar seus conhecimentos ou mesmo colaborar em projetos filantrópicos e melhoria da sociedade, em contraponto, outros adentram cheios de enganos, perspectivas vazias e ansiedade. Estes não encontrarão professores, subordinação, ou mesmo líderes fixos, profetas ou donos da verdade, o que pode confundir o iniciado.
ESQ: Que tipo de serviços presta a Maçonaria?
MM: A Maçonaria não presta serviços a ninguém, pelo contrário, pode exigir mais do que o iniciado está disposto a entregar. Quando se prepara para seu ritual de iniciação, o futuro maçom já sabe que seu aprendizado dentro da irmandade será dividido em etapas. Do primeiro grau (Aprendiz) até o mais alto, o 33º (Soberano Grande Inspetor Geral), há um longo caminho a ser percorrido e, nessa trajetória, apenas a dedicação e o trabalho árduo poderão ajudá-lo.
MM: A Maçonaria não presta serviços a ninguém, pelo contrário, pode exigir mais do que o iniciado está disposto a entregar. Quando se prepara para seu ritual de iniciação, o futuro maçom já sabe que seu aprendizado dentro da irmandade será dividido em etapas. Do primeiro grau (Aprendiz) até o mais alto, o 33º (Soberano Grande Inspetor Geral), há um longo caminho a ser percorrido e, nessa trajetória, apenas a dedicação e o trabalho árduo poderão ajudá-lo.
O que é Kadosh:
Kadosh significa santo, em hebraico, e é também utilizado para designar o nome de Deus dos judeus.Kadosh significa também algo sagrado, ou umindivíduo que foi consagrado perante outras pessoas. Kadosh também aparece na Bíblia, no Novo Testamento.
Existem muitas variações de Kadosh, Kadesh significa sagrado, em hebraico, Kidush significa santificação, ou consagração, já Yom kadosh significa dia Santo,Kadish significa santificação, e é feita uma oração durante 11 meses, para exaltar o nome de Deus. Kadish é uma oração litúrgica de origem aramaica que louva a Deus e roga pela vinda do reino messiânico. Esta oração é característica dos filhos no funeral dos pais e durante o ano de luto.
Kadosh aparece no Antigo e no Novo Testamento da Bíblia e do Torah, sempre em oração para exaltar Deus.
Kadosh é utilizado também na Maçonaria, e é uma cerimônia de iniciação, e a pessoa que participa recebe o nome de Cavaleiro Kadosh. Essa nomenclatura é utilizada especialmente nos Estados Unidos e no Canadá.
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