domingo, 25 de outubro de 2009

Repercussão sobre as besteiras de Dadá Coelho.

Não tem aquela máxima: Falem mal, mas falem de mim? Pois deve ter sido esta que inspirou a comediante Dadá Coelho, que nasceu em Floriano, mas cresceu no Maranhão, em uma entrevista no programa do Jô Soares, na Rede Globo. Ao invés de aproveitar o espaço e audiência para promover seu Estado, ela fez o contrário, ridicularizou-o. Mas, como dizem a gente fala dos outros tomando a si por base. Dadá Coelho é de uma família pobre de Floriano, de treze irmãos. Ela mesma disse que queria estudar, mas sua mãe ameaçava lhe bater se não fosse ajudar nas tarefas domésticas e alimentar os porcos. Diante desta visão, e sem perspectivas, Dadá escolheu um novo destino, um novo rumo e, coitada, tentou escapar no Maranhão. Pelo visto, a suposta comediante não conhece mais o seu Estado e nem a sua realidade. Dadá falou de dados como natalidade, mortalidade infantil e educação, sem conhecimento de causa. Segundo Dadá Coelho, no Piauí se não for funcionário público, trabalha nos Armazéns Paraíba ou engravida. Ela não sabe que só se ingressa no serviço público por concurso, já existem várias empresas, como o Grupo R. Damásio, que está entre os maiores contribuintes dos Estados do Piauí e Ceará, e as taxas de natalidade no Piauí estão entre as menores do país. Não se pode fazer piada do Estado que teve os índices de mortalidade infantil reduzidos de 1991 a 2007 em 33,7%, onde as mortes caíram de 61,9 por mil para 28,20 por mil crianças nascidas vidas. A expectativa de vida do piauiense passou 62,4 para 68,94 anos, um ganho de 6,16 anos. Então, quando a comediante disse que no Piauí, de cada dez crianças nascidas, onze morrem, não tem conhecimento destes dados, ou qualquer outro conhecimento. Se bem que ela mesma informou que era "deformada em jornalismo".A balzaquiana confessou que era ameaçada de "taca", se não lavasse a roupa da família, ao invés de estudar. Mas talvez ela devesse ter mais contato com seus onze irmãos que ficaram no Piauí para saber das novidades e descobrir que os índices de desenvolvimento humano do Maranhão, seu Estado adotivo, hoje, são piores que o do Piauí. E quem nasce no Piauí é piauiense. Eu sou piauiense e tenho orgulho do meu Estado. Eu só não vou dizer que é "Feliz quem vive aqui", porque vira propaganda institucional e pode ser mal interpretada pela Justiça Eleitoral. Aliás, aqui ninguém sabe quem é Dadá Coelho.

Por Luciano Coelho

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