sexta-feira, 30 de outubro de 2009

29 de outubro - Dia Nacional do Livro


No dia Nacional do Livro leve seu filho a uma livraria e deixe-o em contato com o livro. Permita que ele possa se demorar ao contato das estórias e presenteio-o com o livro que despertar sua atenção. A leitura é um dos hábitos mais saudáveis.

Em Parnaíba, dois espaços dispõem de um acervo invejável de livros infantis: Livraria Harmonia do centro da cidade e Livraria Harmonia do Ideal Center. Coleções inteiras do Scooby Doo, Barbye, Backyardigans, Querido Diário Otário e muitos outros títulos conhecidos da garotada que só podia ser adquirido pela internet ou livrarias da capital, encontra-se á disposição do leitor nesses dois endereços.

Agora se você está em dia com os lançamentos e mais vendidos do mercado editorial, vale a pena visitar a Livraria Harmonia e adquirir seu livro sem demoras e boa leitura.

Ler não é apenas ter uma relação sensual com o livro, namorar sua capa, verificar o seu papel, apreciar a tipologia, olhá-lo de frente, cheirá-lo, senti-lo, ouvir o som das páginas virando, decifrá-lo com requinte, ou com volúpia, devorá-lo todinho. Ler é também se atualizar, aprofundar os conhecimentos, deixar a imaginação voar para lugares possíveis e improváceis. Argumentar com interlocutores atentos e inteligentes.
Pinsky, J. In Folha de São Paulo, 28 de dezembro de 2003

Que é o livro?
Para fins estatísticos, na década de 60, a UNESCO considerou o livro "uma publicação impressa, não periódica, que consta de no mínimo 49 páginas, sem contar as capas".
O livro é um produto industrial. Mas também é mais do que simples produto. O primeiro conceito que deveríamos reter é o de que o livro como objeto é o veículo, o suporte de uma informação. O livro é uma das mas revolucionárias invenções do homem.

O livro na antigüidade
Antes mesmo que o homem pensasse em utilizar determinados materiais para escrever (como por exemplo, fibras vegetais e tecidos), as bibliotecas da Antigüidade estavam repletas de textos gravados em tabuinhas de barro cozido. Eram os primeiros "livros", depois progressivamente mudados até chegar a ser feitos - em grandes tiragens - em papel impresso mecanicamente, proporcionando facilidade de leitura e transporte. Com eles, tornou-se possível, em todas as épocas, transmitir fatos, acontecimentos históricos, descobertas, tratados, códigos ou apenas entretenimento.

Espelho da sociedade
A história do livro confunde-se, em muitos aspectos, com a história da Humanidade. Sempre que escolhem frases e temas, e transmitem idéias e conceitos, os escritores estão elegendo o que consideram significativo no momento histórico e cultural que vivem. E assim, fornecem dados para a análise de sua sociedade. O conteúdo de um livro - aceito, discutido ou refutado socialmente - integra a estrutura intelectual dos grupos sociais.

Cultura e comércio
Com o desenvolvimento do sistema de impressão de Gutenberg, a Europa conseguiu dinamizar a fabricação de livros, imprimindo, em cinqüenta anos, cerca de vinte milhões de exemplares para uma população de quase cem milhões de habitantes, a maioria analfabeta. Para a época, isso significou enorme revolução, demonstrando que a imprensa só se tornou uma realidade diante da necessidade social de ler mais.
Impressos em papel, feitos em cadernos costurados e posteriormente encapados, os livros tornaram-se empreendimento cultural e comercial: os editores passaram logo a se preocupar com melhor apresentação e redução de preços. Tudo isso levou à comercialização do livro.

O mundo lê mais
No século XX, o consumo e a produção de livros aumentaram progressivamente. Lançado logo após a Segunda Guerra Mundial (1939/45), quando uma das características principais da edição de um livro eram as capas entrelaçadas ou cartonadas, o livro de bolso constituiu um grande êxito comercial. As obras - sobretudo best-sellers publicados algum tempo antes em edições de luxo - passaram a ser impressas em rotativas, como revistas, e distribuídas às bancas de jornal. Como as tiragens elevadas permitiam preços muito baixos, essas edições de bolso popularizaram-se e ganharam importância em todo o mundo.

Fonte: Revista Aventuras na História

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