Durante a audiência pública realizada hoje na Câmara Municipal, para discutir as razões do não atendimento de alguns hospitais e clínicas às consultas e internações pelo “Iapep Saúde” e “Plamta”, o presidente do IAPEP, Flávio Nogueira, disse que não tem nenhum médico prestador de serviços ao órgão, com salário atrasado, tampouco alguma Casa de Saúde com pendências financeiras. “Aqui é sui-generis: os médicos não querem apresentar as certidões negativas e nem as notas fiscais pela prestação de serviços. Isso é só em Parnaíba.Duvido que alguém apresente a fatura que o IAPEP não pagou”, disse o presidente, informando que sem a documentação devida não tem pagamento.
As declarações de Flávio Nogueira vêm ao encontro das reclamações dos usuários do Iapep Saúde e do PLAMTA, de que não são atendidos nos hospitais por não estarem recebendo seus pagamentos, o que foi negado peremptoriamente pelo presidente, Fávio Nogueira, que veio a Parnaíba exclusivamente atender solicitação da Câmara Municipal, para participar da audiência pública requerida pelos vereadores Astrogildo Fernandes e Carlson Pessoa, que atenderam um pedido da ABECS – Associação Beneficente dos Cabos e Soldados da PM-PI.
Presentes também, além do presidente Flávio, o diretor financeiro do IAPEP, Benjamin Carvalho, o diretor local do órgão, João Rocha de Oliveira, o representante do 2° BPM, Capitão Freitas, presidente da ABECS, cabo Agnaldo, o representante da OAB, Rômulo Silva Santos, além de representantes da Associação dos Bombeiros, Sérgio Melo; ainda os médicos Osvaldo Gomes, presidente do Sindicato da categoria, Paulo Lages, Emídio Nogueira, além da presidente do SINTE- Parnaíba, Nádia Araújo, dentre outros.
O presidente do IAPEP ouviu as reclamações do representante da ABECS, Cabo Agnaldo, que lamentou o fato de servidores do Estado, mesmo pagando pelos serviços do PLAMTA e Iapep Saude, estão tendo que ir a Teresina, com sacrifícios financeiros, em busca de atendimento médico. “Para onde estão indo os recursos do IAPEP?”- perguntou.
“Se é para atender só em Teresina, que se diga, mas isso não satisfaz a quem mora no interior”, questionou o major Ségio Melo, da Associação dos Bombeiros.
O diretor local do órgão, João Rocha, disse que a determinação é que seja credenciado em Parnaíba o maior número possível de hospitais, mas muitos não querem alegando a demora nos pagamentos.
“Todo mundo em Teresina quer o credenciamento do IAPEP.E por que os médicos de Parnaíba não querem?” – perguntou Flávio Nogueira.
Os vereadores Ricardo Veras e André Neves atentos na audiência publica sobre o IAPEP.
Cidade Imparcial/ Informações de B. Bilva
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