A família de Michael Jackson, cuja morte completa sete anos no sábado, divulgou um comunicado nesta quinta negando a autenticidade do material pornográfico que, segundo o site RadarOnline, a polícia diz ter encontrado no rancho Neverland, na Califórnia. "É tudo falso nesse relatório, incluindo o que as autoridades do condado de Santa Barbara (onde fica o rancho) chama de 'conteúdo que parece ter sido obtido da Internet ou através de fontes desconhecidas'", afirma comunicado enviado ao jornal Los Angeles Times. Segundo os familiares do cantor, a divulgação do caso foi "sem dúvida" programada para ofuscar o aniversário da morte de Michael, no dia 25 de junho.
No comunicado, os herdeiros do cantor afirmam que Michael Jackson foi vítima de uma caça às bruxas e acabou inocentado das acusações de abuso sexual. "Aqueles que continuam a explorar Michael descaradamente, por meio de artigos desprezíveis na internet, ignoram que ele foi absolvido por um júri em 2005 de cada uma das 14 acusações feitas contra ele. Michael continua a ser tão inocente na sua morte quanto o era em vida", escrevem.
Paris Jackson, a filha do cantor, também usou as redes sociais para defender o pai, e criticou os jornalistas que, segundo ela, tentam lucrar publicando informações negativas sobre Michael. "Eu incentivo vocês a ignorarem os parasitas que fazem uma carreira difamando meu pai. Eu continuarei a provar que ele foi e sempre será inocente", escreveu a garota no Twitter.
A revista People conversou com uma porta-voz da polícia do condado de Santa Barbara, que negou que o departamento tenha vazado qualquer foto ou relatório sobre o caso.
A revista também entrevistou um ex-procurador do condado, Ron Zonen, que trabalhou em antigos processos contra Michael Jackson. Ele confirmou que a polícia achou revistas e vídeos pornográficos na casa do cantor, sem indicar tratar-se do mesmo material que o site RadarOnline alega ter obtido. Zonen detalha que foram, de fato, encontradas algumas fotografias de crianças nuas: "Elas apareciam brincando no rio, subindo em árvores, em colônias nudistas, coisas assim", afirmou. "Mas não eram crianças envolvidas em atividade sexual, não era pornografia infantil", opinou. "Havia vídeos com material sexual que foram apreendidos, mas apenas com adultos".
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