Neste mês de setembro comemora-se em Parnaíba a Semana da imprensa que por decreto do Legislativo Municipal passa a integrar o calendário de datas do município tendo como o dia 10 de setembro Dia da Imprensa Parnaibana.
Professor Gallas |
O rádio, mesmo com todo esse avanço tecnológico que fomentou as redes sociais, continua sendo ainda o maior veículo de comunicação de massas, tendo em vista alcançar longas distancias e penetrar nos mais longínquos rincões deste país onde sequer a internet ousa chegar.
Para homenagear aos colegas comunicadores um causo do Meu Sobrinho Prodamor, livro de minha autoria que brevemente será lançado ao meu público ledor. O nome Prodomor foi inspirado em uma pessoa que conheci aqui em Parnaíba nos anos 60 que se chamava Prodomor de Marimé e Marichá, que queria dizer Produto do Amor de Maria Amélia e de Mariano Chaves (os pais do Prodomor). Somente lendo o capítulo anterior do livro é que está a explicação da decepção do Prodamor. Oportunamente publicarei. Mas vamos ao causo:
Envergonhado, Prodamor viu ir por terra a sua carreira de artista. Não mais brilharia nos palcos nem nos picadeiros. Mas ele não desistia, era um bravo! Descobriu que tinha a veia artística e não seria um simples incidente que o faria desistir de um dia ser famoso, conhecido e aplaudido por multidões.
Foi tentar a vida em outra cidade. Desta feita não em um circo, mas numa potente emissora de rádio que tinha a maior audiência na região.
Baseado na sua experiência de locutor de amplificadora de subúrbio, apresentador em circo, e confiante na poderosa voz que possuía, Prodamor submeteu-se a um teste de locução e foi aprovado. Inicialmente faria apenas a leitura das notícias, dos comerciais, das notas de utilidade pública e dos avisos para o interior, um serviço de grande utilidade prestado pelo rádio antes da proliferação dos telefones.
Estava progredindo na nova carreira. Estimado pelos colegas e pelo chefe, e também elogiado pelos ouvintes, apresentaria brevemente um programa de disk-jokey que seria audiência total nas tardes da emissora.
Mas aí, vocês nem podem imaginar o que aconteceu... Quando tudo ia bem, o destino prega-lhe mais uma daquelas... Vejam bem: as notas e os avisos para serem lidos no rádio eram recebidos na portaria em manuscritos e para facilitar seu trabalho de leitura, Prodamor os datilografava, todos, um por um.
Vai que, certo dia, quando datilografava uma nota de falecimento, alguém o interrompeu, desviando sua atenção daquilo que estava fazendo. Ao retornar à tarefa, em vez de pegar o papel da nota de falecimento, pegou o de um convite de festa. E no rádio, saiu assim, para o espanto de todos:
“Nota de Falecimento
A família de Fulano de Tal dos Anzóis Pereira comunica a parentes e amigos o seu falecimento ocorrido na manhã de hoje e convida a todos para seu sepultamento às 17 horas no cemitério da igualdade. “Haverá sorteio de uma caixa de cerveja e uma galinha assada aos que comparecerem a esta animadíssima festa.”
Autor:Professor Gallas
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