Um requerimento do vereador Reinaldo Filho, sugerindo à equipe técnica da Prefeitura, estudo no sentido de realizarem a padronização, por bairros, de calçadas e outros logradouros, como forma de melhorar a acessibilidade, beneficiando portadores de necessidade especiais e também uma maneira de dar outro aspecto à visão geral da cidade, suscitou uma discussão e vários questionamentos sobre as exigências que são feitas pelo IPHAN, quando se trata modificar alguma construção na área que tombada pelo Patrimônio Histórico.
Pedindo para associar-se ao requerimento de Reinaldo Filho, o vereador Antônio Diniz disse ser de grande alcance estudo da prefeitura nesse sentido, pela dificuldades existentes para se andar nas calçadas.
“Pelo menos nos novos bairros isso pode funcionar, porém, no centro da cidade alguma eventual obra pode ser prejudicada por conta do IPHAN”, frisou o vereador Carlson Pessoa.
Na ocasião, o vereador Ricardo Véras lembrou ter sido procurado por empresários que tiveram suas atividades prejudicadas em virtude de empecilhos colocados pelo IPHAN, enumerando exigência várias para que alguma obra possa ser feita ou reformada no centro.
Audiência Pública
Ricardo Véras e André Neves são autores de requerimento pedindo uma Audiência Pública em agosto, com representantes do IPHAN, empresários do setor de construção civil e outros interessados, a fim de que sejam dadas explicações sobre os critérios de exigências do órgão, que é rigoroso em algumas situações e nem tanto em outras.”Fizeram uma reforma no Colégio Diocesano, descaracterizando o prédio e nada aconteceu.Porém, em outras situações, empresários têm que elaborar vários projetos para o Iphan poder aceitar que reforma ou construções sejam feitas”, citaram os vereadores.
A vereadora Fátima Carmino ponderou, chamando a atenção para a importância do trabalho do órgão que cuida do Patrimônio Histórico, lembrando que em Parnaíba foi feito um tombamento como cidade histórica em nível nacional. “Talvez alguns empresários não respeitem as regras. Mas tenhamos o cuidado de não olharmos o Iphan como um órgão irresponsável”, avaliou.Por: Bernardo Silva
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