Alex e Alan presos no 2º DP no último dia 29 de dezembro.
O jornalismo dom Proparnaiba.com manteve contato na manhã desta terça-feira, 04, com a gerente adjunta da penitenciária mista de Parnaíba, Hilda Neri, que explicou o motivo da prisão de Alan em cela especial.
Hilda Neri preferiu não gravar entrevista, mas por telefone, ratificou a informação de que o gêmeo Alan encontra-se em cela especial no presídio de Parnaíba. Segundo a gerente, Alan deu entrada na penitenciária e foi logo conduzido, junto com seu irmão Alex, para a cela de triagem local não muito higiênico e que poderia trazer complicações clínicas à perna baleada do preso. “Não é porque seja o Alan. Qualquer outro preso que aqui chegasse baleado estando em uma cela que não ofereça condições higiênicas para que ele permanecesse nela, também seria tratado dessa forma. Nosso papel é de mantê-lo preso, mas quando apresentam casos como esses não podemos fazer de conta que não estamos vendo”, explicou.
A gerente disse ainda que Alan e Alex foram examinado pelo auxiliar de enfermagem plantonista da penitenciária que identificou ser grave o ferimento na perna de Alan. “nós não podemos penalizar uma pessoa utilizando seu corpo. A prisão já é a sua punição e a nós não compete permitir o agravamento do quadro clinico de um preso porque ele é homicida. Não se trata aqui de um privilégio e sim do cumprimento de nossos deveres. Se agíssemos diferente e o preso tivesse alguma infecção ou outra coisa mais grave poderíamos ser penalizados”, concluiu.
Alan e Alex permanecem na penitenciária mista de Parnaíba ainda sem advogado e tentando localizar um médico que lhes forneçam atestado sobre a infecção na perna de Alan o que, até agora, não lograram êxito. Os irmãos gêmeos são acusados de tentativa de assalto e por ter alvejado com cinco tiros o jovem Wellisson Ernando, que se encontra no HTI em Teresina, ainda em situação grave. Além desse crime, já haviam mandados de prisão expedido aos gêmeos Alan e Alex pelo juiz da comarca de Parnaíba por outros crimes praticados no litoral do estado, como o assalto à farmácia na praia da barra grande, município de Cajueiro da Praia em novembro do ano passado.
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