Os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), durante Assembleia Geral realizada, ontem (15), no Anfiteatro do Centro de Ciências da Natureza (CCN-Uespi), decidiram por acatar paralisação nacional marcada para o dia 30 de agosto. Os docentes reivindicam melhores condições de segurança no trabalho e estabilidade profissional.
De acordo com o diretor de Imprensa e Divulgação da Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp), Daniel Solon, a mobilização está atrelada à Campanha “S.O.S. Uespi”, da qual participam, também, acadêmicos e servidores.
“A paralisação de 30 de agosto não trata, somente, do tema da educação. De início, nós lutamos pela efetivação dos profissionais que lecionam na Uespi, instituição em que, hoje, trabalham uma grande quantidade de professores substitutos, e poucos efetivos. Buscamos, também, garantir que se dirija 10% do PIB brasileiro para as unidades públicas de ensino, batalha compartilhada com outras associações em todo o país.
O movimento “S.O.S. Uespi” focaliza a democratização do espaço da Universidade. Para alcançar o objetivo, os participantes solicitam, por exemplo, eleições diretas para reitor, com voto universal, prestação de contas sobre atos administrativos e financeiros em linguagem clara e acessível e a abertura de canais de diálogo permanente entre os gestores e a comunidade acadêmica.
Mas nossas bandeiras não são somente essas. Desejamos, por exemplo, transporte público de qualidade de que estudantes e trabalhadores precisam fazer uso diariamente e, também, apoiamos os movimentos que lutam por 10% do orçamento federal para a saúde”, esclarece Daniel.
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