Em julho de 1954, o telefone tocou numa casa simples da periferia de Memphis, Tennessee, no sul dos Estados Unidos. Gladys, uma senhora na casa dos 40 anos, atendeu e ouviu a voz de um homem, que se apresentou como Scotty e perguntou por seu filho. "Elvis não está. Quer deixar recado?"
O Scotty era Scotty Moore, um guitarrista local de algum sucesso que procurava um cantor para sua banda e recebeu de um amigo, Sam Phillips, a dica sobre o tal Elvis.
Phillips, que tinha a fama de descobrir novos talentos, era dono de uma pequena gravadora em Memphis, a Sun Records, e oferecia a qualquer interessado a chance de gravar um disco por 4 dólares. Foi atrás dessa chance que em meados de 1953 Elvis Presley, então com 18 anos, entrou nos estúdios da Sun. Ele gravou duas faixas. Em janeiro do ano seguinte voltou e gravou mais duas. Sam não ficou muito impressionado com ele, mas anotou seu nome e telefone.
Na época, Elvis ganhava a vida dirigindo caminhão, mas não abandonara o sonho de ser cantor.
Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935 em Tupelo, Mississípi. Sua mãe deu à luz gêmeos, mas o primeiro, Jesse, nasceu morto. Os Presley eram pobres. O pai, Vernon, trabalhou como leiteiro, carpinteiro e motorista e chegou a passar oito meses preso por falsificar cheques.
Elvis adorava música desde pequeno, gostava dos cultos da Igreja Pentecostal, onde sempre havia cantorias, e, aos 10 anos de idade, recebeu um prêmio num concurso de canto. Em 1946 ganhou sua primeira guitarra, presente de dona Gladys. Em 1948, a família se mudou para Memphis. Elvis foi matriculado numa escola para brancos, mas costumava freqüentar os bairros negros para ouvir seus bluesmen favoritos, como Furry Lewis e B.B. King. Passava as noites ouvindo no rádio música country, blues, gospel e até música clássica.
Quando Elvis respondeu ao telefonema de Scotty Moore, sabia que aquela poderia ser a chance pela qual esperava. Na sessão que hoje é considerada o marco zero do rock, Elvis Presley produziu um clássico: "That's All Right", versão de um antigo blues de Arthur Big Boy Crudup, que ele acelerou até torná-lo um autêntico rock'n'roll. Quando Sam Phillips ouviu aquilo não acreditou. "Era o que vinha buscando havia anos: um branco que pudesse cantar como um negro", afirma Peter Guralnick em sua biografia de "Elvis, Last Train to Memphis" ("O Último Trem para Memphis", inédito em português).
O Scotty era Scotty Moore, um guitarrista local de algum sucesso que procurava um cantor para sua banda e recebeu de um amigo, Sam Phillips, a dica sobre o tal Elvis.
Phillips, que tinha a fama de descobrir novos talentos, era dono de uma pequena gravadora em Memphis, a Sun Records, e oferecia a qualquer interessado a chance de gravar um disco por 4 dólares. Foi atrás dessa chance que em meados de 1953 Elvis Presley, então com 18 anos, entrou nos estúdios da Sun. Ele gravou duas faixas. Em janeiro do ano seguinte voltou e gravou mais duas. Sam não ficou muito impressionado com ele, mas anotou seu nome e telefone.
Na época, Elvis ganhava a vida dirigindo caminhão, mas não abandonara o sonho de ser cantor.
Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935 em Tupelo, Mississípi. Sua mãe deu à luz gêmeos, mas o primeiro, Jesse, nasceu morto. Os Presley eram pobres. O pai, Vernon, trabalhou como leiteiro, carpinteiro e motorista e chegou a passar oito meses preso por falsificar cheques.
Elvis adorava música desde pequeno, gostava dos cultos da Igreja Pentecostal, onde sempre havia cantorias, e, aos 10 anos de idade, recebeu um prêmio num concurso de canto. Em 1946 ganhou sua primeira guitarra, presente de dona Gladys. Em 1948, a família se mudou para Memphis. Elvis foi matriculado numa escola para brancos, mas costumava freqüentar os bairros negros para ouvir seus bluesmen favoritos, como Furry Lewis e B.B. King. Passava as noites ouvindo no rádio música country, blues, gospel e até música clássica.
Quando Elvis respondeu ao telefonema de Scotty Moore, sabia que aquela poderia ser a chance pela qual esperava. Na sessão que hoje é considerada o marco zero do rock, Elvis Presley produziu um clássico: "That's All Right", versão de um antigo blues de Arthur Big Boy Crudup, que ele acelerou até torná-lo um autêntico rock'n'roll. Quando Sam Phillips ouviu aquilo não acreditou. "Era o que vinha buscando havia anos: um branco que pudesse cantar como um negro", afirma Peter Guralnick em sua biografia de "Elvis, Last Train to Memphis" ("O Último Trem para Memphis", inédito em português).
Listamos dez álbuns para compreender o rock feito nos anos 2000. Tem para todos os gostos: do metal ao emo!
Por Bruno Dias e Diego Maia
abril.com.br
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