terça-feira, 9 de março de 2010

Entenda a Semana Santa. Participe ativamente. Leia.‏

Boa noite! Inicialmente, devemos atentar que, na verdade, não é uma semana que é santa, mas é uma semana de santificação, em que devemos ficar mais santos. Tem início no domingo de ramos e vai até o domingo da ressurreição.Por motivos ecológicos, segundo padre Joãozinho, doutor em Teologia, tem-se uma certa dúvida quanto aos ramos, sugerindo que sejam ramos pequenos, achando que um dia a Igreja vai permitir ramos que não sejam de árvores. Contudo, o ramo é um símbolo muito curioso, porque o mesmo povo que diz “Hosana ao Filho de Davi” com o ramo na mão, depois, com um outro ramo na mão, que é a cruz, crucifica-o. É uma celebração contraditória que sintetiza toda a Semana Santa. No Evangelho lido na Segunda-feira Santa, conforme ensina Dom Nelson Westrupp,Bispo diocesano de Santo André - SP, contemplamos Maria de Betânia ungindo os pés do Mestre com o perfume do amor e da gratidão. Na Terça-feira, Cristo revela o que se passa no coração de Judas Iscariotes. Na Quarta-feira, Mateus relata Cristo celebrando com os Apóstolos a festa da Páscoa judia e a traição de Judas. Na Quinta-feira Santa, pela manhã, é celebrada a Missa Crismal. Esta celebração, que o Bispo concelebra com o seu presbitério e dentro da qual consagra o santo crisma e benze os óleos usados no Batismo e na unção dos enfermos, é a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu Bispo. No período vespertino, inicia-se o Tríduo Sacro. Com a celebração da Missa da Ceia do Senhor (cerimônia do Lava-pés), recordamos a instituição da Eucaristia e do sacerdócio católico, bem como o mandamento do amor com que Cristo nos amou até o fim (cf. Jo 13, 1). A Sexta-feira Santa é o grande dia de luto para a Igreja. Não há Santa Missa, mas celebração da Paixão do Senhor que consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Cruz e sagrada Comunhão. Vivamos este dia em clima de silêncio e de extrema gratidão, contemplando a morte de Jesus na cruz por nosso amor. O Sábado Santo é dia de oração silenciosa e de profunda contemplação junto ao túmulo de Jesus. São horas de solidão e de saudade... É ocasião para acompanharmos Nossa Senhora da Soledade e as santas mulheres junto ao túmulo de Jesus, sentindo com elas a medida do amor que Cristo suscita nos corações que O conhecem de perto. A Vigília Pascal, “a mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a Ressurreição de Cristo, compõe-se da liturgia da Luz, da liturgia da Palavra, da liturgia Batismal e da liturgia Eucarística. A participação no Mistério redentor de Cristo leva-nos a ser – no mundo descrente – testemunhas autênticas da Ressurreição de Cristo. Não podemos retardar o anúncio da ressurreição. Que a alegria de Cristo ressuscitado penetre nosso ser, domine nosso pensamento, tome conta de nossos sentimentos e ações. Precisamos de gente que tenha feito experiência da ressurreição. Existe uma única prova de que Cristo tenha ressuscitado: que as pessoas vivam a Sua vida e se amem com o amor com que Ele nos ama... , ainda conforme os ensinamentos de Dom Nelson Westrupp.Sejamos testemunhas vivas da Ressurreição do Senhor Jesus. Dessa forma, é bom estarmos a par desses momentos últimos de Jesus, em oração, em penitência etc. Que a Mãe do Ressuscitado nos aponte o caminho para Jesus Cristo, nosso único Salvador.

Fraternalmente,Onésio Júnior, Ministro Extraordinário da Eucaristia.

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