segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sacolas de plásticos devem acabar


Folha de S.Paulo Imagem reprodução

As maiores redes de supermercado já se preparam para o fim da distribuição de sacolas plásticas gratuitas em suas lojas, consideradas "vilãs" da natureza pelos ambientalistas. Grandes cidades, como São Paulo, Belo Horizonte e Ribeirão Preto, têm projetos de lei para proibir o uso.
No Rio já vigora norma que não proíbe as sacolas, mas obriga o comerciante a dar desconto de R$ 0,03 a cada cinco produtos comprados sem o uso delas.
A Apas (Associação Paulista de Supermercados) declara ser favorável aos projetos e já implantou um plano-piloto em Jundiaí, visando a expansão do modelo. "Existe uma cobrança por parte dos segmentos ambientais, que dão a imagem de vilão ao supermercado", disse Orlando Morando, vice-presidente e diretor de comunicação da Apas.
Reprodução

A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) estima que o país consuma cerca de 12 bilhões de sacolas ao ano, ou 63 por habitante. Pesquisa do Walmart em parceria com o Ministério do Meio Ambiente mostra que 60% da população é a favor de leis que proíbam a distribuição de sacolas.
"É um movimento inexorável [o fim das sacolinhas]. Vai acontecer", disse Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade do Carrefour.
As três maiores empresas varejistas do país já trabalham para extinguir ou diminuir o uso de sacolas e oferecem alternativas aos clientes.
O Carrefour quer banir as sacolinhas em quatro anos. Para isso, vende sacolas retornáveis e oferece caixas de papelão para transportar as compras. O Pão de Açúcar tem estratégia similar, e bonifica os clientes de seu programa de fidelidade que não usarem sacolas plásticas. Já o Walmart dá desconto em produtos e tem caixa preferencial para quem não usa os sacos.

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