Florentino Neto gasta quase R$ 2 milhões com empresa para cuidar de mercados públicos (Parte 1)

Criada na gestão do ex-prefeito José Hamilton, a EMPA (Empresa Parnaibana de Supervisão do Abastecimento) tem por finalidade administrar os Mercados Públicos Municipais e o Matadouro e Frigorífico Municipal.

Um milhão, oitocentos e trinta e quatro mil, oitocentos e trinta e sete reais e, cinquenta e nove centavos (R$ 1.834.837,59). Este foi o valor gasto no ano de 2015, pela EMPA, para administrar os mercados públicos e o troca-troca de Parnaíba.

A EMPA foi criada através da Lei nº 2414, de, 17 de dezembro de 2007, e, além de administrar os Mercados Públicos Municipais (e o Matadouro e Frigorífico Municipal), tem entre suas atribuições:

I - Superintender as atividades de Centrais de Abastecimento, Mercados, Feiras, Matadouro e Frigorífico Municipais;

II - Colaborar para expansão e consolidação da economia familiar;

III - Colaborar para elevação qualitativa dos padrões de procedimentos no manejo de alimentos animais e vegetais em estado "in natura";

É de sua RESPONSABILIDADE a manutenção dos Mercados Públicos, bem como gerir o dinheiro público utilizado para tal fim. Presidida por Romualdo de Araújo Seno, a EMPA em 2015 gastou uma verdadeira fortuna para gerir os mercados e o troca-troca (visto que o matadouro público nunca saiu do papel). Somente com a manutenção dos mercados, a empresa gastou nada menos que R$ 165.253,66 (Cento e sessenta e cinco mil, duzentos e cinquenta em três reais, e, sessenta e seis centavos). Conforme descrição abaixo:

A grande pergunta é: ONDE ESTÁ O RESULTADO DESTE INVESTIMENTO? Pergunta essa elaborada com base nas fotos abaixo, da PRIMEIRA chuvinha de 2015.

No mercado do Bairro de Fátima, a proteção contra chuvas feita com material de segunda categoria e que, desabou em 24 de setembro de 2015, nunca foi consertada. Na manhã desta segunda-feira (18), os feirantes precisaram cobrir suas mercadorias devido à chuva de “pouca” intensidade que caiu.

Questionada sobre os prejuízos sofridos pela falta da proteção, uma feirante respondeu que ontem não vendeu nada, pois o mercado se transformou em um verdadeiro rio. Com a palavra os Senhores: Florentino Neto e Romualdo Seno.

Por: Bruno Santana / Edição: Tribuna de Parnaíba