Reproduzo, ao final do post, a segunda matéria veiculada pela Rede Record sobre o caso de sonegação da Globo.
Foi um “rescaldo” do que havia sido noticiado ontem e trouxe as repercussões políticas do caso, naturalmente restritas aos poucos parlamentares que não se acovardam diante do império global.
Rescaldo, aliás, saborosíssimo, porque é mais frequente a aparição do Cometa de Halley que ver na telinha alguém criticando a globo, o que dirá em manifestações diante da emissora.
Manifestações, como se sabe, são assunto na Globo apenas quando são – ou podem ser exploradas como se fossem – contra governos de esquerda.
Foi legal ver a justiça ser feita e ouvir o Miguel do Rosário, que por sua conta e risco, bancou a publicação dos documentos que lhe chegaram sobre a Globo no seu blog O Cafezinho e, com isso, deflagrou essa imensa onde de jornalismo colaborativo que está permitindo lançar luz sobre o caso. A atitude de Miguel, está se vendo, tem dez mil vezes mais coragem do que a de quem tem o dever funcional de investigar e conta com todas as imunidades para isso.
Agora, se os anos não enferrujaram o pouco que sei de jornalismo, foi também uma “respirada” para avançar mais no caso. E não demora, eu creio.
E que ninguém reduza isso a uma guerra de emissoras, como aliás a Globo faria se fosse a Record.
Se a grande imprensa estivesse cumprindo o seu dever de publicar o caso, seria apenas mais uma matéria sobre ele.
Aliás, só o silêncio da mídia já seria tema para uma reportagem chocante.
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