segunda-feira, 22 de julho de 2013

Papa Francisco chega ao Rio




O papa Francisco chegou à Base Aérea do Galeão por volta das 15h45, 15 minutos mais cedo do que o previsto pela organização da Jornada Mundial da Juventude. 
Bem disposto, o Pontífice desceu as escadas do avião sorridente e foi recebido pela presidente Dilma Rousseff, pelo governador Sérgio Cabral, pelo prefeito Eduardo Paes, várias autoridades e pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta. 
Em seguida, o Papa ouviu um coro de crianças e seguiu de carro fechado até a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, no Centro da cidade. Em seguida,  Francisco vai sair da Catedral Metropolitana, em carro aberto, pela Avenida Chile, passando pela Avenida Rio Branco, Rua Araújo Porto Alegre, Av. Graça Aranha, Avenida Nilo Peçanha e Avenida Rio Branco, onde segue até o Theatro Municipal. 

Avião do Papa Francisco pousa no Rio
Avião do Papa Francisco pousa no Rio

Depois disso, o papa vai para o Terceiro Comando Aéreo Regional, onde vai pegar um helicóptero em direção ao Palácio Guanabara, sede do governo do estado. Às 17h, está prevista a cerimônia do pontífice com a presidente Dilma Rousseff e o governador Sergio Cabral.
O secretário municipal de Transportes, Carlos Osório, informou que o público não terá acesso às proximidades do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, nesta segunda-feira.
Em conversa com jornalistas, a bordo do avião que o trouxe ao Brasil, o papa Francisco disse que está muito preocupado com a geração de jovens sem trabalho. O pontífice alertou que a crise mundial está provocando muitos danos à juventude. "Corre-se o risco de haver uma geração que nunca teve trabalho", lamentou.
"A crise mundial não gerou boas coisas para os jovens. Na semana passada, examinei a porcentagem de jovens sem trabalho. Corremos o risco de ter uma geração que jamais teve um trabalho", disse Francisco.

Papa cumprimenta autoridades
Papa cumprimenta autoridades

"Esta primeira viagem é para encontrar os jovens, a quem quero encontrar não isolados, mas em meio ao tecido social. Em sociedade, pois quando isolamos os jovens, fazemos uma injustiça, pois lhe retiramos o sentido de pertencimento", acrescentou.
O papa também também condenou a 'cultura de rejeição aos idosos', que geralmente impera no mundo e disse que a sociedade precisa da "sabedoria" dos mais velhos.

Jornal do Brasil

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