Dois PMs acusados de envolvimento na agressão já foram identificados e presos pela Corregedoria da Polícia Militar.
Imagens divulgadas neste domingo (11) mostram a covardia extrema de sete pessoas. Durante uma confusão em uma boate do Rio de Janeiro, elas agrediram a socos e chutes um homem de 28 anos. Entre os agressores, dois policiais.
Pelas marcas deixadas, as agressões poderiam ter uma consequência ainda mais grave. O jovem Rorion de Moraes, de 28 anos, levou 16 pontos na cabeça, nove na pálpebra esquerda e perdeu seis dentes. Ele estava em uma boate, na Zona Norte do Rio, na madrugada de sexta-feira (9).
Rorion tenta se levantar quando é atingido na cabeça por um banco de madeira. Já desmaiado, recebe mais chutes. Só depois os outros seguranças chegam. O rapaz foi retirado da casa noturna e levado para o hospital por amigos.
“Podia ter morrido, podia ter ficado aleijado. Esse olho eu não to enxergando direito. Do jeito que eles agiram ali uma pessoa normal não age”, disse Rorion.
Pelo circuito interno da boate, é possível identificar os agressores na hora em que eles chegam. No grupo, estão policiais militares. Dois PMs acusados de envolvimento na agressão já foram identificados e presos pela Corregedoria da Polícia Militar. São eles o capitão Alexandre Gualberto da Silva e o cabo Alessandro Gomes de Souza. A Corregedoria ainda investiga a participação de outros PMs no episódio.
No inquérito aberto pela Polícia Civil, os agressores respondem por lesão corporal grave. “Como pai o que você pode ter em uma hora dessas, como conforto, é exatamente isso: identificadas aquelas pessoas que poderiam ter matado o meu filho. Ver verdadeiros monstros fazendo aquilo com uma pessoa indefesa no chão, é muito doloroso para um pai. Muito”, afirmou o pai de Rorion, José de Moraes.
Jornal da Parnaíba | Fonte: Globo.com/Jornal Hoje Edição Blog do Pessoa
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