Cinco anos depois de morrer, Michael Jackson continua sendo uma máquina de fazer dinheiro, fora o tremendo artista e coreógrafo revolucionário, uma espécie de Fred Astaire do século 21. O Rei do Pop canta e dança na coluna de Nelson Motta.
Cinco anos depois da sua morte, Michael Jackson já faturou mais de US$ 1 bilhão em direitos autorais e no ano passado foi o artista mais bem pago do mundo, superando Madonna, que foi quem mais ganhou entre os vivos, e fazendo do Rei do Pop o artista mais rico da história. E um dos mais infelizes.
Há 40 anos, um neguinho magrelinho de 11 anos, que cantava e dançava como gente grande, estreiava como vocalista do conjunto vocal Jackson 5, formado por seus irmãos e produzido pelo seu pai, que tratava os filhos como escravos. Mas Michael fez tanto sucesso que dois anos depois iniciou sua carreira solo.
Com "Off the Wall", gravado aos 20 anos e misturando black music e disco, Michael ficou adulto e começou a se tornar o Rei do Pop. Em seguida, gravou “Thriller”, que se tornaria o disco mais vendido da história. E continua vendendo.
Com um hit atrás do outro e videoclipes sensacionais, Michael se tornou a grande figura do pop nos anos 80, seu sucesso e sua qualidade musical quebravam as barreiras raciais.
Influencia musical decisiva não só no pop, mas no hip hop, no R&B e no rock americano e do mundo, Michael tambem levou a dança a uma qualidade, novidade e popularidade únicas no mundo do espetáculo.
Segundo o Guinness, Michael é o maior artista de musica popular de todos os tempos, que já vendeu 1,5 bilhão de gravações e continua na lista dos 100 mais vendidos desde 1969, sem interrupção.
Os números de Michael são gigantescos e levarão muito tempo para serem superados, se forem. Mas isso é nada perto de seu legado artistico, que renovou e refinou o pop, transformou a música numa arte visual com seus videoclips e foi decisivo na quebra de barreiras raciais, se tornando o maior ícone negro de todos os tempos.
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