José Martinho apresentou sua versão sobre o ocorrido. Ele disse que o dinheiro é proveniente da venda de uma loja em um prédio de sua propriedade na cidade de Brasília. Ele vendeu apenas a parte de baixo do imóvel por R$ 300 mil. "Eu recebi R$ 200 mil a vista no dia 10 e um cheque de R$ 100 mil para 90 dias", explicou Martinho.
Imagem: ATarde UolJosé Martinho
José Martinho ressaltou ainda na entrevista dizendo: “no momento certo, eu vou provar que esse dinheiro é meu, do meu trabalho. Eu recebi tudo dentro do banco".Na manhã desta quinta-feira o candidato Wellington Dias foi entrevistado pelo portal Cidade Verde. Perguntado sobre a versão apresentada por seu primo, Wellington declarou “o depoimento dado hoje é a verdade cada vez mais surgindo de forma concreta. Eu confio que o esclarecimento vai fazer com que cada vez mais a população tenha a compreensão que isso não passa de um uso eleitoreiro para esconder uma série de escândalos que estão sendo colocados todos os dias”.
Comento
Onde está a verdade declarada pelo candidato Wellington Dias sobre a entrevista de seu primo José Martinho? Este apenas disse, orientado por seu advogado, que o dinheiro é fruto da venda de uma parte de seu imóvel. Se é verdade, onde está o contrato de compra e venda da loja? Por que não foi apresentado o contrato de compra e venda? Por que não foi mostrado o cheque da transação? Toda relação comercial é gerida por contratos. Principalmente na venda ou compra de imóveis. Antigamente, quando existiam pessoas honestas e de “palavra”, as transações dessa natureza eram na base da “palavra”.
Se esses documentos tivessem sido apresentados, com certeza não pairariam dúvidas quanto à alegação de José Martinho sobre o fato.
O que me chamou atenção foi um detalhe muito importante na fala de José Martinho: “no momento certo, eu vou provar que esse dinheiro é meu, do meu trabalho. Eu recebi tudo dentro do banco." Nesta frase em particular é possível apontar que o primo de Wellington está mentindo.
Nas fotos tiradas no dia da apreensão mostram que o dinheiro está com a etiqueta do Banco Bradesco, referente a junho de 2013, e com o carimbo da empresa de transporte de valores Prosegur com data de 7 de setembro de 2014. Este dado revelador demonstra que as cédulas devem ter sido repassadas diretamente pela empresa Prosegur a José Martinho. Aqui reside a grande mentira na alegação do primo de Wellington. Como ele recebeu o dinheiro no dia 10 de dentro do banco se o mesmo saiu da empresa Prosegur no dia 07 de setembro feriado nacional? Banco nenhum jamais repassaria dinheiro para correntista com etiqueta de empresa de transporte de valores.
Imagem: GP1Dinheiro foi sacado no dia 7 de setembro
Imagem: GP1Dinheiro apreendido ainda com o lacre do banco
No vídeo da reportagem, em 2 minutos e 59 seguntos você confere o momento em que José Martinho fala sobre a retirada do dinheiro.
O que se percebe é um jogo estratégico montado pelo candidato Wellington Dias e a TV Cidade Verde para tentar enganar a população e os eleitores.
Este fato tem incomodado bastante o candidato, pois se for comprovado que o dinheiro seria usado na sua campanha trata-se de crime de caixa dois que poderá resultar na cassação de seu registro de candidatura.
Caro candidato Wellington Dias, não foi mostrado nenhuma verdade sobre o fato. Pelo contrário, na fala de seu primo ficou evidenciado que o mesmo mentiu para a TV e para todos os piauienses. Nenhum banco repassa dinheiro para seus clientes com etiqueta de empresa de transporte de valores. Fato este evidenciado no dinheiro apreendido com José Martinho.
O que resta a toda a população do Piauí é aguardar as investigações que serão desempenhadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Até lá ficará a dúvida e as especulações sobre a origem e o destino dos R$ 180 mil.
Este fato tem incomodado bastante o candidato, pois se for comprovado que o dinheiro seria usado na sua campanha trata-se de crime de caixa dois que poderá resultar na cassação de seu registro de candidatura.
Caro candidato Wellington Dias, não foi mostrado nenhuma verdade sobre o fato. Pelo contrário, na fala de seu primo ficou evidenciado que o mesmo mentiu para a TV e para todos os piauienses. Nenhum banco repassa dinheiro para seus clientes com etiqueta de empresa de transporte de valores. Fato este evidenciado no dinheiro apreendido com José Martinho.
O que resta a toda a população do Piauí é aguardar as investigações que serão desempenhadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Até lá ficará a dúvida e as especulações sobre a origem e o destino dos R$ 180 mil.
Escrito por Genevaldo Silva em 25/09/2014 às 13h00
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