Sony Pictures Entertainment concordou em fornecer uma exibição privada para Dr. Conrad Murray e seus advogados de defesa para ver cerca de 100 horas do material bruto dos ensaios de Michael Jackson para “This Is It” Tour.
Mas de acordo com documentos apresentados quinta-feira no tribunal, não será permitido fazer declarações públicas sobre o que lhes for mostrado.
O acordo feito entre as partes diz que Murray e seus advogados terão acesso a 21 caixas contendo gravações áudio-visual dos ensaios de Michael Jackson, que se tornou a base para um filme concerto após sua morte.
Murray se declarou inocente de homicídio involuntário na morte do astro em 25 de Junho de 2009, a partir de uma overdose do anestésico propofol e outros sedativos. O seu julgamento começa em Setembro.
A questão surgiu quando os promotores de Murray anunciaram que pretendima mostrar aos jurados trechos do filme, “Michael Jackson This Is It”, para mostrar que Michael estava bem de saúde nos dias que antecederam sua morte.
A defesa quer mostrar o contrário. Os advogados afirmam que as cenas onde mostrava Michael com saúde frágil durante os ensaios, podem ter sido retiradas na edição do filme.
A Sony inicialmente resistiu ao pedido da defesa, e o advogado da empresa, Gary Bostwick, disse que estavam preocupados que o material vazasse na Internet.
O Juiz da Corte Superior Michael Pastor disse em uma audiência anterior que o acesso a qualquer filmagem viria com restrições para impedir que ele seja divulgado na internet e em outros lugares.
“Se os materiais Michael Jackson vazarem, poderá haver conseqüências surpreendentes para a Sony e os bens de Jackson”, disse o juiz. “Não estou inclinado a fim de que eles simplesmente o entreguem.”
Mas tarde as partes chegaram a um acordo.
“A Sony concordou em permitir que o Dr. Murray e o seu advogado inspecionem e vejam os materiais em questão, em local a ser designado pela Sony Pictures Entertainment,”diz o acordo.
Está especificado que nem Murray nem seus agentes ou advogados irão fazer quaisquer declarações públicas sobre “o conteúdo ou a natureza dos materiais, a sua conservação, sua localização ou a sua qualidade.”
A questão que resta ao juiz para resolver é, quem vai pagar os custos do pessoal necessário para a visualização e cópia de segmentos designados pela defesa.
Uma audiência sobre o assunto está agendada para sexta-feira, mas os advogados de ambos os lados indicados nos jornais vão pedir para que o assunto tenha continuação em 27 de Julho.
mjnewsalerts
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