Na sua primeira intervenção perante as Nações Unidas, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump ameaçou vir a “destruir totalmente” a Coreia do Norte se for necessário para se proteger ou aos seus aliados. Num discurso que durou mais de 40 minutos, o presidente dos EUA afirmou que o “mundo inteiro” está ameaçado pela Coreia do Norte.
“Se os muitos bons não confrontarem os poucos malévolos, o mal vai triunfar”, acrescentou Donald Trump, apelando aos outros Estados-membros das Nações Unidas para se juntarem no combate ao regime de Kim Jong-Un. Reforçando que esperava que não fosse necessário destruir o país, repetiu que o faria.
O presidente dos Estados Unidos também repetiu o seu discurso habitual dentro de fronteiras: iria sempre pôr “a América primeiro”, e aconselhou os outros países a fazerem o mesmo.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou antes da intervenção de Donald Trump que a ameaça nuclear está “ao nível mais alto desde a Guerra Fria” e avisou as partes envolvidas na crise da Coreia do Norte que “conversa inflamável pode conduzir a mal-entendidos fatais”. “As ansiedades globais sobre armas nucleares estão ao nível mais alto desde a Guerra Fria”, disse Guterres no seu primeiro discurso como secretário-geral da ONU durante uma Assembleia-Geral da organização.
“O nosso mundo está em problemas. As pessoas estão a sofrer e zangadas. Veem a insegurança a aumentar, a desigualdade a crescer, o conflito a espalhar-se e o clima a mudar”, disse o secretário-geral. “Somos um mundo em pedaços. Precisamos de ser um mundo em paz”, continuou, num discurso em que foi alternando entre inglês, francês e espanhol. “A confiança entre os nossos países está a ser levada para baixo por aqueles que demonizam e dividem”, defendeu.
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