O primeiro Boletim
Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil, divulgado
quinta-feira, revela que os serviços de assistência psicossocial tem papel
fundamental na prevenção do suicídio. O boletim apontou que nos locais
onde existem Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), uma iniciativa do SUS, o
risco de suicídio reduz em até 14%.
O diagnóstico inédito vai orientar a expansão e qualificação da assistência em saúde mental no País. O Ministério da Saúde, com base nos dados do boletim, lança uma agenda estratégica para atingir meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de redução de 10% dos óbitos por suicídio até 2020. Entre as ações, destacam-se a capacitação de profissionais, orientação para a população e jornalistas, a expansão da rede de assistência em saúde mental nas áreas de maior risco e o monitoramento anual dos casos no País e a criação de um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio. Desde 2011, a notificação de tentativas e óbitos é obrigatória no País em até 24h.
Existem no País 2.463 Caps e, no último ano, foram habilitadas 146 unidades, com custeio anual de R$ 69,5 milhões do Ministério da Saúde. A agenda estratégia prevê a expansão dessas unidades nas regiões de maior risco.
O diagnóstico inédito vai orientar a expansão e qualificação da assistência em saúde mental no País. O Ministério da Saúde, com base nos dados do boletim, lança uma agenda estratégica para atingir meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de redução de 10% dos óbitos por suicídio até 2020. Entre as ações, destacam-se a capacitação de profissionais, orientação para a população e jornalistas, a expansão da rede de assistência em saúde mental nas áreas de maior risco e o monitoramento anual dos casos no País e a criação de um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio. Desde 2011, a notificação de tentativas e óbitos é obrigatória no País em até 24h.
Existem no País 2.463 Caps e, no último ano, foram habilitadas 146 unidades, com custeio anual de R$ 69,5 milhões do Ministério da Saúde. A agenda estratégia prevê a expansão dessas unidades nas regiões de maior risco.
“A
notificação de casos é muito importante para que consigamos visualizar onde se
encontram as regiões com maiores indicadores e reunir esforços para diminuir as
taxas de suicídio. Já trabalhamos com ações de prevenção nos Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) que, em breve, devem chegar nas áreas de maior incidência”,
enfatizou Maria de Fátima Marinho, Diretora do Departamento de Doenças e
Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde.
Outro
ponto para ampliar o atendimento é a parceria com o Centro de Valorização da
Vida (CVV). O Ministério da Saúde tornou gratuita a ligação para a instituição
que faz o apoio emocional para prevenção de suicídios. A partir do dia 30 de
setembro, além do Rio do Grande do Sul, o número 188 ficará disponível sem
custo de ligação para mais oito estados, beneficiando 21% da população
brasileira: Mato Grosso do Sul; Santa Catarina; Piauí; Roraima; Acre; Amapá;
Rondônia; e Rio de Janeiro.
No Rio
Grande do Sul, onde o serviço funciona desde 2015, o número de atendimentos
aumentou 13 vezes: de 4.500 ligações em setembro de 2015 para 58.800 em agosto
deste ano. Além disso, a entidade também presta assistência pessoalmente, via
e-mail ou chat.
O levantamento apontou que a taxa de suicídios entre idosos com mais de 70 anos é superior à média brasileira. Nessa faixa etária, foram registradas média de 8,9 mortes por 100 mil nos últimos seis anos, frente a 5,5 por 100 mil em todo o País. O documento mostra que, entre 2011 e 2016, houve 62.804 mortes por suicídio. Os homens concretizaram o ato mais do que as mulheres, correspondendo a 79% do total de óbitos registrados. Os solteiros, viúvos e divorciados foram os que mais morreram por suicídio (60,4%). Na comparação entre raça/cor, a maior incidência é na população indígena. A taxa de mortalidade entre os índios é quase três vezes maior (15,2) do que a registrada entre os brancos (5,9) e negros (4,7).
Entre os fatores de risco para o suicídio estão transtornos mentais, como depressão, alcoolismo, esquizofrenia; questões sociodemográficas, como isolamento social; psicológicos, como perdas recentes; e condições clínicas incapacitantes, como lesões desfigurantes, dor crônica, neoplasias malignas
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