O Aerosmith fez uma estreia e ao mesmo tempo um repeteco nesta quinta-feira (21) na Cidade do Rock. A última vez da banda no Brasil foi há menos de um ano, em outubro de 2016. Por outro lado, a banda americana que já veio outras seis vezes ao Brasil nunca tinha tocado no Rock in Rio.
O quinteto, com 47 anos de carreira, diz estar em uma turnê de
despedida, chamada "Aero-Vederci Baby! Tour". Mas nem eles dão certeza
se é o fim.
Steven Tyler continua cantando bem, ainda mais para um senhor de 69
anos, mas conta cada vez mais com vocais de apoio. A voz do além vinha,
aparentemente, de um tecladista lá no fundinho do palco.
Claro que é normal ter backing vocals ao vivo, mas não de forma tão
sorrateira: o tecladista fica quase no escuro e nunca aparece cantando
no telão, mesmo que muitas vezes a voz esteja no mesmo volume de Tyler.
Ao ser apresentado ao público, citam só teclado, não vocais. Tudo
aumenta a impressão de que, além da justa intenção de melhorar os
arranjos com segunda voz, ele está ali para complementar o fôlego mesmo.
Por isso, talvez seja exagero incluir três covers ("Come together" dos
Beatles e "Stop messin' around" e "Oh well" do Fleetwood Mac). Tudo bem
que todas estão há décadas no repertório do Aerosmith, e eles tocam
quase como músicas próprias.
Mas, especialmente na alongada "Oh well", o público fica bem disperso.
Tanto que Steven Tyler percebe a esfriada e diz: "Vamos lá, não vamos
ficar quietos agora". A coisa melhora com "Crazy".
O Aerosmith ainda toca em São Paulo no domingo (24) e em Curitiba na quarta-feira (27).
Fonte: G1/ Edição Parnaíba no Mundo
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