O vice-governador e candidato à presidência da Fiepi (Federação das Indústrias do Estado do Piauí), Antônio José de Moraes Souza Filho, disse que a Associação Industrial do Piauí (AIP) divulgou nota contra a entidade por dor de cotovelo por não ter conseguido apoio dos sindicatos de indústria para formar uma chapa e disputar a diretoria da federação, que será eleita no dia 8 de junho.
Ele afirmou que o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí, Joaquim Gomes da Costa Filho, não conseguiu formar uma chapa para disputar a presidência da Fiepi por não ter a simpatia dos presidentes e diretores dos sindicatos.
Antônio José de Moraes Souza Filho disse que o prazo para formar chapa para a presidência da Fiepi era até ontem e só sua chapa foi registrada com apoio de 25 dos 27 sindicatos de indústrias do Estado do Piauí. “Eles tiveram fevereiro e parte de março para formar uma chapa, mas não conseguiram apoio e divulgaram uma nota”, falou Moraes Souza Filho.
Ele acha que o grupo foi rejeitado porque querem tornar a Fiepi instrumento de defesa dos interesses dos grandes industriais, quando a Federação deve continuar a defender os interesses dos pequenos e médios industriais, que são a maioria das indústrias piauienses. “A nota é coisa de cabra que não tem votos. Eles queriam tornar a Fiepi em uma empresa para defender seus interesses e isso não aconteceu”, falou Moraes de Souza Filho.
Ele disse que o Tribunal de Contas da União (TCU) não encontrou irregularidades no Sistema Fiepi, formado pelo Sesi (Serviço Social da Indústria, Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) , mas pequenas falhas, o que é normal em qualquer órgão público. “Existem essas falhas formais em qualquer órgão que trabalha recursos públicos, mas não são irregularidades”, declarou Moraes de Souza Filho.
Antônio José de Moraes Souza Filho afirmou que a Federação das Indústrias do Estado do Piauí tem hoje 3 mil alunos nas escolas do Sesi para qualificação cobrando taxas simbólicas. Ele declarou que são treinados trabalhadores como pedreiros, encanadores, eletricistas, panificadores. “A nossa meta como presidente da Fiepi é acabar com o gargalho da falta de mão-de-obra qualificada para o mercado, principalmente da construção civil, que tem essa demanda para a construção de moradias no Programa Minha Casa, Minha Vida”, falou Antônio José de Moraes Souza.
A Fiepi também oferece pelo Sesi esporte e lazer para os industriários, além da formação das esposas do industriário e uma rede de assistência médica com serviços de odontologia e Unidades em Teresina, Parnaíba, Picos, Piracuruca, Buriti dos Lopes, e Floriano.
“A Fiepi mantém parcerias com o Governo Federal e com o Governo Estadual é grande indutora de desenvolvimento do Estado porque nós apoiamos o industrial que faz os cabos de vassouras, produz o pacote de velas”, declarou Antônio José de Moraes Souza Filho. A Fiepi tem 28 unidades de treinamento profissional que oferece cursos em veículos montados para percorrer as cidades piauienses onde não existem unidades fixas da federação.
Foto: Hélvio Meneses
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