De acordo com um estudo realizado por pesquisadores nos Estados Unidos e publicado nesta quarta-feira (9), deixar que as crianças brinquem à vontade sem se importar muito com questões de higiene é uma atitude que, para a surpresa dos pais, pode proteger o organismo dos filhos quando estiverem na fase adulta.Para Thomas McDade, principal autor do estudo, o risco está principalmente nas doenças cardiovasculares.- Nossas pesquisas permitem pensar que ambientes muito higienizados na infância podem aumentar o risco de inflamação na idade adulta, o que aumenta o risco de contrair uma grande quantidade de doenças, sobretudo cardiovasculares.McDade e sua equipe da Northwestern University de Chicago quiseram compreender melhor em que medida o ambiente afeta a produção de proteína C-reactiva, ou CRP, cuja concentração no organismo cresce em casos de inflamação, quando o corpo reage a uma infecção ou a uma ferida.Para chegar a este resultado, a equipe analisou dados de um outro estudo realizado nas Filipinas com 3.327 crianças nascidas nos anos de 1980. A pesquisa acompanhou cada jovem até que ele completasse 22 anos de idade.Nas Filipinas, as crianças foram avaliadas a cada dois meses durante os primeiros dois anos de vida e, depois, a cada quatro ou cinco anos. As avaliações incluem o controle de higiene dos jovens, fundamentalmente para saber se conviviam com animais domésticos como porcos ou cachorros.
A retirada de mostras de sangue comprovaram que essas crianças filipinas haviam sofrido mais enfermidades infecciosas do que as americanas. Mas, como jovens adultos, seu sangue apresentava concentração de CRP muito menor que a dos americanos da mesma idade, tendendo a mostrar que sofriam menos inflamações. A concentração média de CRP era de 0,2 mg por litro de sangue entre os filipinos, contra 1 a 1,5 mg entre os americanos.- Nos Estados Unidos, temos tendência de pensar que devemos proteger a qualquer preço os bebês e crianças contra micróbios e patógenos. Mas ao fazer isso, talvez estejamos privando o organismo das crianças de suas funções imunológicas importantes.
A retirada de mostras de sangue comprovaram que essas crianças filipinas haviam sofrido mais enfermidades infecciosas do que as americanas. Mas, como jovens adultos, seu sangue apresentava concentração de CRP muito menor que a dos americanos da mesma idade, tendendo a mostrar que sofriam menos inflamações. A concentração média de CRP era de 0,2 mg por litro de sangue entre os filipinos, contra 1 a 1,5 mg entre os americanos.- Nos Estados Unidos, temos tendência de pensar que devemos proteger a qualquer preço os bebês e crianças contra micróbios e patógenos. Mas ao fazer isso, talvez estejamos privando o organismo das crianças de suas funções imunológicas importantes.
portal R7
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