quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Cai vantagem de Wellington e aumenta chance de 2º turno

Desde junho, caiu de 35,21% para 7,95% a vantagem de Wellington Dias (PT) para o somatório dos demais concorrentes ao governo do Estado. O dado, que faz parte da nova pesquisa Opinar/Cidade Verde, mostra que cresce a possibilidade de um segundo turno na eleição pela principal cadeira do palácio de Karnak. Wellington, que corre em busca do quarto mandato, perdeu quase 13 pontos percentuais nas intenções de voto, entre a primeira e a quarta pesquisa, caindo de 50,0% para os atuais 37,15%.
Os concorrentes do petista saíram de um somatório, em junho, de 14,76% para 29,20% – praticamente o dobro das intenções acumuladas da primeira pesquisa.
Nesse período, houve mudança de cenário. Na pesquisa realizada de 8 a 10 de junho, quando abocanhou metade das intenções de voto, Wellington teve seu nome confrontado com Luciano Nunes (PSDB), Elmano Ferrer (Podemos), Valter Alencar (PSC), Irmã Graça (Rede), Fábio Sérvio (PSL), Romualdo Sena (DC) e Luciane Santos (PSTU). Dos concorrentes, o melhor desempenho foi o de Luciano, com 6,75%. Wellington somava 35,21 pontos pencentuais de vantagem sobre todos os demais concorrentes.
Na segunda pesquisa Opinar/Cidade Verde, realizada de 12 a 14 de julho, Wellington teve 47,69% das intenções. Na estimulação apresentada ao eleitor, o segundo colocado foi outra vez Luciano Nunes, com 7,21% das intenções, seguido de Elmano (5,18%), Valter Alencar (1,76%), Fábio Sérvio (0,83%), Romualdo Sena (também com 0,83%), Irmã Graça (0,65%), Luciane Santos (0,37%) e a representante do PSOL, Sueli Rodrigues, que recebeu com 0,37% das intenções de voto. A vantagem de Wellington era de 30,49% – uma folga e tanto.
A terceira pesquisa, realizada de 10 a 13 de agosto, foi a primeira com o cenário definitivo na corrida pelo governo do Estado. Nela, desapareceu o nome de Irmã Graça, já que o partido Rede Sustentabilidade resolveu apoiar Elmano. Aí surgiu o nome de Dr. Pessoa (Solidariedade), que antes era apresentado como candidato ao Senado. Outro nome que se juntou ao grupo foi Lourdes Melo (PCO).
O resultado da terceira pesquisa mostrou Wellington com 41,13%, seguido de Dr. Pessoa, que assumia o segundo lugar com 11,65%. Luciano crescia um pouco, mas ficava em terceiro, com 7,58%. Com isso, a vantagem de Wellington para os concorrentes caiu quase pela metade, somando 16,45 pontos percentuais.
Agora na quarta pesquisa, com a repetição do cenário pós-convenções, a vantagem de Wellington cai outra vez pela metade: saiu dos 16,45% de agosto para 7,95% desta nova sondagem, realizada de 30/08 e 2/09. Nesta pesquisa, Wellington pela primeira vez caiu para a casa dos 30, com 37,15% de intenção dos votos. Dr. Pessoa conservou o segundo posto, com 13,59%. A novidade foi a aproximação de Luciano Nunes, que pela primeira vez aparece em uma pesquisa com índice de dois dígitos: ele tem 10,35% das manifestações dos eleitores.
Se a eleição fosse hoje, Wellington venceria no primeiro turno, com quase 8 pontos de vantagem sobre o somatório dos concorrentes. Mas a sequência de quedas certamente soa como alerta importante no comando da campanha do petista. O segundo turno já não é uma distante miragem.
A pesquisa Opinar foi realizada de 30 de agosto a 02 de setembro, ouvidas 1.082 eleitores em 59 municípios. Ela está registrada com protocolos número PI-08793/2018 e BR-02130/2018.
Por Fenelon Rocha

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