São Paulo – Nova pesquisa eleitoral divulgada hoje (14) pela XP Investimentos mostra que Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT) continuam na liderança e iriam para o segundo turno. Bolsonaro tem 26% de intenção de voto, enquanto Ciro tem 12%.
Agora candidato oficial, Fernando Haddad (PT) aparece em terceiro, com 10%. Geraldo Alckmin aparece em quarto, com 9% das intenções de voto.
A pesquisa, contudo, divide Haddad em dois cenários: sem apoio de Lula e com apoio de Lula. No segundo caso, com apoio do ex-presidente, Haddad teria 16% e apareceria em segundo lugar. Bolsonaro, nesse cenário, teria 23% de votos.
A pesquisa encomendada pela XP foi feita pelo Instituto de pesquisas sociais, políticas e econômicas (Ipespe) durante os dias 10 e 12 de setembro, por telefone.
No 1º turno – Haddad sem apoio de Lula
Jair Bolsonaro – 26%
Ciro Gomes – 12%
Fernando Haddad – 10%
Geraldo Alckmin – 9%
Marina Silva – 8%
João Amoêdo – 4%
Álvaro Dias – 4%
Henrique Meirelles – 2%
Guilherme Boulos – 1%
No 1º turno – Haddad com apoio de Lula
Jair Bolsonaro – 23%
Fernando Haddad – 16%
Ciro Gomes – 11%
Geraldo Alckmin – 9%
Marina Silva – 6%
João Amoêdo – 4%
Álvaro Dias – 4%
Henrique Meirelles – 2%
Guilherme Boulos – 1%
Atentado contra Bolsonaro
O ataque sofrido pelo candidato em Juiz de Fora apresentou efeitos positivos na pesquisa eleitoral.
99% dos entrevistados disseram ter conhecimento do ataque à faca contra Jair Bolsonaro, um número considerado impressionante pela XP. Isso mostra que a notícia penetrou todas as regiões e camadas sociais no País.
O ataque, segundo a pesquisa da XP, fez com que eleitores ficassem mais propensos a votar no candidato. 24% dos entrevistados disseram que o ataque aumentou a vontade de votar em Bolsonaro. O voto espontâneo nele também cresceu, passando de 16% para 20%.
A pesquisa também mostrou que, após sete semanas seguidas de rejeição crescente, ela caiu. Agora, 57% dos eleitores dizem que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum.
Sem Lula
O conhecimento de que Lula não vai disputar a eleição também se difundiu, já que o voto espontâneo nele caiu de 18% para 9%. Ou seja, 50% das pessoas que antes davam o nome de Lula como seu candidato agora já não o fazem.
Fonte: Revista Exame
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