quarta-feira, 18 de julho de 2018

Saiba como lidar com crianças teimosas para evitar transtornos

Qualquer pai deve concordar que crianças e teimosia combinam tanto quanto queijo e goiabada. As crianças são especialmente desobedientes durante o período que vai da infância até a adolescência, mas a teimosia pode surgir em qualquer idade. Em alguns casos, ela faz parte da personalidade da pessoa, e você como pai precisa ensiná-la a controlar isso; em outros, é apenas questão de testar limites e dar certa liberdade; às vezes, a criança está sofrendo para expressar algo que está acontecendo e sendo teimosa por consequência. Ensinar uma criança teimosa a se expressar e lidar com o estresse de modo saudável é essencial para uma disciplina eficaz. Mantenha a calma, compreenda o que seu filho quer dizer e dê exemplos de comportamentos aceitáveis.
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1 - Entenda os bebês e as crianças pequenas. Os primeiros três anos da vida são um período crítico no desenvolvimento, pois o cérebro está em crescimento e aprendizado constante, armazenando informações que serão utilizadas pelo resto da vida.O comportamento dos bebês pode parecer teimosia, mas costuma ser o processo natural de aprender mais sobre causa e efeito.
Por exemplo, se você costuma dizer não e fazer careta sempre que o bebê faz algo indesejado, ele pode continuar repetindo o comportamento para ver se a reação é sempre a mesma. Ao variar a sua resposta, a criança perceberá que nem sempre receberá o que quer e experimentará outros comportamentos.

2 - Mude o ambiente. Caso o bebê insista em tocar o mesmo objeto quebrável todos os dias ou se recuse a ficar longe dos armários da cozinha, em vez de puni-lo ou discipliná-lo, reorganize a casa para torná-la segura e acessível à criança. Afinal, ela também mora na casa e aprende mais quando pode explorar o ambiente.
Os bebês aprendem através da exploração e, por mais que não pareça, não estão tentando ser levados. Retire objetos quebráveis e torne a casa "à prova de bebês" em vez de tentar controlar os comportamentos normais da criança. Clique aqui para encontrar mais informações sobre como tornar a casa mais segura para seu filho.
Conforme o bebê cresce, você descobrirá novos locais que precisam ficar mais seguros. Reestruture o ambiente o máximo possível para que a criança fique segura e aproveite ao máximo o potencial de aprender e brincar sem risco.

3 - Diga "sim". A maioria dos bebês passa dias ouvindo "não" atrás de "não", raramente fazendo as coisas que querem. Após tornar a casa mais segura, esforce-se para dizer "sim" quando for seguro e possível. Assim, a criança assume a responsabilidade do aprendizado e explora as coisas interessantes para ela.
Deixe a criança passar um tempo fora de casa, fazendo artes ou brincando na banheira o máximo possível. As atividades criativas e físicas ajudam a gastar um pouco da energia, fazendo com que seu filho durma melhor e fique menos teimoso.

4 - Redirecione a atenção do bebê. Caso ele esteja se preparando para fazer algo errado, chame-o pelo nome e redirecione-o a um brinquedo ou distração que ele goste. Mantenha um arsenal de objetos prontos para chamar a atenção do bebê instantaneamente.[4]
Por exemplo, leve na bolsa do bebê um livro, petisco ou brinquedo. Deixe o objeto escondido até que ele se faça necessário. Caso vocês estejam na casa de um amigo ou familiar, e a criança esteja indo na direção de um fio elétrico, chame-a pelo nome e pergunte se quer brincar. Você provavelmente chamará a atenção do bebê e ele mudará o comportamento.

5 - Pense no ato de disciplinar como um ensinamento. Em vez de simplesmente indicar consequências negativas para um comportamento (punições), disciplinar é um modo de transformar o comportamento errado em um momento de aprendizado.[6] Quando uma criança se recusa a cooperar ou repete o mesmo comportamento, a ideia deve ser ensiná-la a cooperar e parar de repetir comportamentos indesejados.
As consequências dos comportamentos indesejados não devem ser arbitrárias. É necessário conectá-las ao comportamento. Por esse motivo, deixar a criança sentada no canto da disciplina não funciona muito bem. Ficar sentado não tem relação alguma com o comportamento negativo e se parece mais com uma punição do que com uma medida disciplinar ou consequência. Caso não haja como criar uma consequência para o comportamento, tire um privilégio da criança, mas tente criar uma lição que conecte a escolha dela à perda dos privilégios.Por exemplo, caso seu filho goste de jogar videogame por mais tempo do que o combinado, a consequência pode ser proibi-lo de jogar com os amigos no dia seguinte.

Portal Cidade Verde

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