A fim de firmar um termo de cooperação técnica com a Justiça, visando garantir vagas às pessoa que estão pagando medidas de prestação de serviço à comunidade, o prefeito de Parnaíba, Mão Santa, recebeu em seu gabinete, para tratar do assunto, o Coordenador da Central de Penas e Medidas Alternativas, Jordache Silva, junto com o assessor jurídico, Carlos de Moura Rêgo Júnior, de Teresina; a coordenadora do NAPP (Teresina), Geracina Olímpia de Melo e a Psicóloga do Núcleo de Penas Alternativas, de Parnaíba, Lauriane Maria dos Santos Teles.
Com esse termo de cooperação técnica, a ser oficializado nos próximos dias, as pessoas que cometeram crime de menor potencial ofensivo vão poder sofrer essa sanção penal, tendo que trabalhar para a administração municipal sem ônus para a Prefeitura, “uma forma de devolver à população o que lhe foi subtraído, através do mal causado”, disse Jordache Silva, complementando: “assim a gente consegue ressocializar essas pessoas, trabalhando a questão educacional deles, trazendo assim uma melhora para a cidade de Parnaíba”.
O coordenador Jordache Silva agradeceu o prefeito Mão Santa “que mais uma vez se mostra bastante solícito. Já nos ajudou anteriormente, firmando um termo de cooperação, nos cedendo um carro para a fiscalização e monitoramento das penas alternativas e agora nos ajuda abrindo vagas para que essas pessoas possam ajudar na administração, na educação, na saúde… Se há um problema com falta de pessoas para trabalhar, essas pessoas com alternativas penais podem ser uma solução, ajudando a administração a prestar um melhor serviço à população, ao tempo em que não gera custos”, destacou.
Ele enfatizou ainda que esse tipo de parceria vai ajudar desafogar as celas dos presídios do Estado. “A cadeia não é lugar de pessoas que cometem crimes de menor potencial ofensivo. É lugar para quem cometeu crimes de maior repercussão. Mas essas pessoas, que cometeram crimes menores, também não podem ficar impunes. A prefeitura vai nos ajudar, prestando um serviço de enorme relevância, já que desafoga as celas das cadeias do Estado, deixando vagas nos presídios para quem cometeu crimes mais graves”. Ele finalizou dizendo: “Quem cometeu penas mais leves deve ter a chance de se ressocializar, trabalhando, ao invés de estar dentro de uma cela”.
Fonte: Prefeitura de Parnaíba
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