Um estudante de 20 anos foi preso nesta sexta-feira (12) em flagrante pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) ao vender um certificado de ensino médio por R$ 500. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é que mais pessoas estejam envolvidas no esquema de anúncio e venda de certificados escolares pelas redes sociais.
“O anúncio era feito via Facebook, em um perfil falso com nome de mulher, em que se oferecia certificados e históricos de ensino médio. Uma equipe do portal Cidade Verde entrou em contato com essas pessoas, conversaram com elas via WhatsApp e acertaram a compra do documento. Eles combinaram a entrega em shopping da cidade”, contou o delegado Genival Vilela.
Após o contato, os jornalistas comunicaram o fato para a Polícia Civil, que deslocou várias equipes para o shoppng onde seria entregue o certificado. Uma policial feminina ficou no local combinado na negociação, esperando pelo suspeito.
“Por volta das 12h30, o suspeito chegou com um envelope, fez contato com a policial, que entregou o envelope e conferiu o conteúdo. A intenção era segui-los e conseguir identificar mais pessoas, mas achamos melhor prendê-lo em flagrante”, afirmou Genival Vilela.
Para a polícia, o jovem detido afirmou que iria apenas entregar o documento e que não sabia da atividade ilegal praticada. “Quando preso, ele disse que não sabia o que estava acontecendo. Contou ainda que tinha recebido o certificado de uma pessoa na Praça João Luís Ferreira (Centro de Teresina) e ainda que não sabia os sobrenomes das outras pessoas envolvidas no negócio. A gente via que a história dele não tinha fundamento e o levou para o Greco”, contou o delegado.
Com o estudante de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) foram apreendidos seus celulares. O certificado falso e quantia de R$ 500 foram recuperadas, já que estavam com a policial que se passou por negociante. Ele foi autuado em flagrante por falsificação de documentos e associação criminosa e está a disposição da Justiça. A Polícia Civil agora segue a investigação para identificar os outros envolvidos no esquema criminoso.
G1 do Piauí
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