Foto por Arquivo Pessoal
Pedro Vanzella diz que vai deletar e-mails com senhas de internautas sem ao menos lerPedro Vanzella, internauta que publicou a mensagem falsa sobre o "Orkut Ouro , em que pedia dados pessoais dos usuários para ter acesso a uma nova versão da rede social, diz que a ideia era "fazer uma brincadeira". Em texto publicado em seu blog, Vanzella pedia que os internautas enviassem informações como o e-mail e a senha do cadastro no Orkut e também o nome completo.
Ele disse ao R7 por e-mail que o objetivo era "dar algumas gargalhadas com amigos" e que não vai usar as senhas fornecidas pelos usuários do Orkut. Vanzella diz que deletou todos os e-mails sem abrir as mensagens e que o episódio é um alerta para os internautas que fornecem essas informações pela rede.
Ele classifica como "infeliz" a ideia de pedir a senha dos usuários do Orkut, mas diz que a expectativa era que as pessoas percebessem que o serviço era falso quando vissem que era necessário revelar esse tipo de dado.
– Parte da brincadeira é provar como a segurança de qualquer serviço é falha, já que 95% dos seus usuários têm um QI (quociente de inteligência) ligeiramente maior que o número do sapato que calçam.
Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google, empresa que é dona do Orkut, diz que a empresa vai analisar o assunto. – Estamos apurando para saber se é algum tipo de golpe e vamos estudar as medidas cabíveis. Eles não podem usar a marca Orkut, que é de propriedade do Google.
Vanzella diz que vai parar a brincadeira se o Google pedir e que está "totalmente disposto" a conversar com a empresa. Apesar de pedir dados pessoais dos usuários, o internauta se negou a fornecer à reportagem informações como idade, cidade onde mora e formação acadêmica. Em seu blog, ele diz que é estudante de engenharia da computação pela PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).
Para a advogada Gisele Truzzi, especialista em direito digital do escritório de advocacia Patricia Peck, se Vanzella usar as senhas que obteve para acessar as contas pode ser acusado pelo crime de falsa identidade, que prevê pena de três meses a um ano de prisão, ou multa. O estudante também pode ter problemas por usar a marca do Orkut sem autorização, sendo enquadrado por violação de direito autoral.
De qualquer modo, Truzzi diz que a atitude do internauta "não é ética".
– Ele não só criou uma falsa história na internet, como essas que a gente recebe todos os dias por e-mail, mas também pediu que dados pessoais fossem encaminhados para ele. E ainda usou uma marca alheia, o que agrava a situação. Não é ético fazer isso. Mesmo que ele apague as senhas, o ato já foi praticado.
Rony Vainzof, sócio do escritório Opice Blum Advogados, conta que o episódio serve de alerta para as pessoas, que devem tomar cuidado e verificar em que tipo de site postam informações pessoais.
– Esse caso parece simples, mas poderia ser uma fraude bancária. É comum que pessoas mal intencionadas montem sites com marcas famosas, notoriamente conhecidas, com o objetivo de instalar um código malicioso no computador do usuário.
Ele disse ao R7 por e-mail que o objetivo era "dar algumas gargalhadas com amigos" e que não vai usar as senhas fornecidas pelos usuários do Orkut. Vanzella diz que deletou todos os e-mails sem abrir as mensagens e que o episódio é um alerta para os internautas que fornecem essas informações pela rede.
Ele classifica como "infeliz" a ideia de pedir a senha dos usuários do Orkut, mas diz que a expectativa era que as pessoas percebessem que o serviço era falso quando vissem que era necessário revelar esse tipo de dado.
– Parte da brincadeira é provar como a segurança de qualquer serviço é falha, já que 95% dos seus usuários têm um QI (quociente de inteligência) ligeiramente maior que o número do sapato que calçam.
Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google, empresa que é dona do Orkut, diz que a empresa vai analisar o assunto. – Estamos apurando para saber se é algum tipo de golpe e vamos estudar as medidas cabíveis. Eles não podem usar a marca Orkut, que é de propriedade do Google.
Vanzella diz que vai parar a brincadeira se o Google pedir e que está "totalmente disposto" a conversar com a empresa. Apesar de pedir dados pessoais dos usuários, o internauta se negou a fornecer à reportagem informações como idade, cidade onde mora e formação acadêmica. Em seu blog, ele diz que é estudante de engenharia da computação pela PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).
Para a advogada Gisele Truzzi, especialista em direito digital do escritório de advocacia Patricia Peck, se Vanzella usar as senhas que obteve para acessar as contas pode ser acusado pelo crime de falsa identidade, que prevê pena de três meses a um ano de prisão, ou multa. O estudante também pode ter problemas por usar a marca do Orkut sem autorização, sendo enquadrado por violação de direito autoral.
De qualquer modo, Truzzi diz que a atitude do internauta "não é ética".
– Ele não só criou uma falsa história na internet, como essas que a gente recebe todos os dias por e-mail, mas também pediu que dados pessoais fossem encaminhados para ele. E ainda usou uma marca alheia, o que agrava a situação. Não é ético fazer isso. Mesmo que ele apague as senhas, o ato já foi praticado.
Rony Vainzof, sócio do escritório Opice Blum Advogados, conta que o episódio serve de alerta para as pessoas, que devem tomar cuidado e verificar em que tipo de site postam informações pessoais.
– Esse caso parece simples, mas poderia ser uma fraude bancária. É comum que pessoas mal intencionadas montem sites com marcas famosas, notoriamente conhecidas, com o objetivo de instalar um código malicioso no computador do usuário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Esses comentários não refletem a opinião do Blogueiro.