A deputada estadual Lílian Martins (PSB), esposa do governador Wilson Martins (PSB), publicou em seu blog (aqui), nesta quinta-feira (25) um texto onde mostrou a necessidade de reforma administrativa na estrutura do Estado, fez críticas à gestão do ex-governador Wellington Dias do PT sem citar seu nome e condenou o “discurso reacionário” dos petistas, direcionando à toda 'poderosa' Regina Sousa, ex-secretária de Administração do Estado. A deputada Lílian vai de itálico e este blogueiro de negrito Adequação da máquina administrativa Como uma organização complexa a ser administrada, o Estado governado por Wilson Martins deve passar por uma reestruturação baseada numa visão geral da realidade de cada uma das áreas de atuação. Os ajustes serão necessários sob pena dessa administração ficar a claudicar sem alcançar seus objetivos. A deputada Lílian não usa meias palavra para afirmar que, administração de Wilson Martins, pode “claudicar” se não houver uma reestruturação na Máquina Pública. No Aurélio, a palavra “claudicar” significa ‘cometer falta’, ‘ter imperfeição’e ‘falha ou deficiência’. Lílian assim desnuda o governo de Wellington Dias para a população piauiense. Para a deputada, a reforma de Wilson Martins é um ajuste necessário para corrigir as faltas, as imperfeições, as falhas e as deficiências que foram deixadas pelo ex-governador Wellington Dias. Podemos encontrar muitas razões para o crescente interesse que esta decisão implica e isso me preocupa muito. A razão base está na percepção que ela não vai reduzir o Estado de forma significativa com consequente limitação de suas funções, nem tão pouco vai resolver definitivamente sua questão financeira. A proposta se propõe a promover uma maior GOVERNABILIDADE. Nesse segundo parágrafo a deputado Lílian admite que, apesar dos esforços do Governador em ajustar o Estado com a Reforma, a ‘mexida’ que está sendo proposta por Wilson Martins não será suficiente para resolver todos os problemas deixados pelo ex-governador Wellington Dias. O Gov. Wilson deixa claro, que o único objetivo não é o de redução de gastos como muita gente quer fazer crer, o que aliás, por si só já se justificaria. O Governo sabe que tem pela frente uma tarefa saneadora ,mas ela não deverá ser o principal foco/expectativa de atenção da mídia e sociedade em geral, a reforma, representa principalmente e sobretudo uma contribuição importante de racionalização das atividades públicas, com otimização do planejamento e gestão visando enfrentar os problemas identificados. O Governador pretende fazer mais e melhor com menos, imprimindo um estilo que tem como “norte” e “obrigação” um salto dos indicadores da qualidade de vida da população. Aqui Lílian deixa claro que o governo de Wilson Martins terá “tarefa saneadora”, “racionalidade das atividades públicas”, “otimização do planejamento e gestão” e “enfrentar os problema identificados”. Em resumo vai corrigir um amontoado de falhas e imperfeições deixadas por Wellington Dias. O atual governo herdou um Estado bem avaliado em tese, e a iniciativa aqui comentada, representa a vontade de continuar um processo de organização já iniciado, avançando para o desenvolvimento integral e sustentável de forma a conseguir conciliar racionalidade fiscal e capacidade gerencial. Nesse parágrafo Lílian Martins afirma categoricamente que Wilson Martins herdou um “Estado bem avaliado em tese”. Veja o que diz o dicionário sobre o significado da palavra tese: teoria, hipótese. O que a deputado quer dizer é que o Estado herdado pelo Governador Wilson Martins, na prática, é bem diferente daquele propagado por Wellington Dias e a Mídia abastecida pelo erário público. Alguns podem reagir dizendo que quanto maior a descentralização mais seguro é o controle social. Não se trata aqui de querer ter um estado pequeno e consequentemente não ter legitimidade social; a institucionalidade de espaços para seguimentos/ações vai continuar, só que sem o desperdício que estes possam provocar. Apostar na reestruturação revela que o possível encolhimento de alguns órgãos não representa prejuízo, mas redução de gastos e racionalidade de ações. Não se deve esperar choques, modificações profundas ou ousadas, o que se quer é perder o mínimo, ganhando o máximo. Por isso, não cabe o discurso reacionário de quem se entenda ameaçado, pois muitos opinam defendendo com os mais diversos argumentos, a extinção, fusão ou criação de Secretarias, Coordenadorias ou outro grande parte olhando somente para o viés que lhe convém. Nesse parágrafo Lílian Martins realça as palavras “desperdício”, “prejuízo” e ‘discurso reacionário”. Não se pode negar, a deputada está falando da gestão do ex-governador Wellington Dias. Ademais, não há duvida, que a expressão “discurso reacionário, é um repúdio direto às declarações da “poderosa’ Regina Sousa do PT. A 'matriarca petista' em entrevista na TV Cidade Verde, no programa Notícias da Manhã, desta quinta-feira (25), afirmou que a Reforma Administrativa do Governador Wilson Martins "é mais para colocar uma marca, para dizer para a população que diminuiu a máquina. Mas não vai ter impacto porque as coordenadorias que foram desmembradas já funcionavam em outros órgãos e agora vão voltar para as secretarias de onde saíram.” A mudança em curso não pode ser postergada, apostamos nela para não se travar a eficiência da máquina. O que se precisa ainda é dividir desafios e responsabilidades com todos, principalmente com o Poder Legislativo a quem cabe aprovar a proposta ora em gestação. Aqui a deputada admite que a máquina pública está “travada” e é necessário destravá-la para manter sua eficiência. UM PIAUÍ DESENVOLVIDO PARA TODOS, é talvez a melhor marca que une todas as dimensões pensadas para este governo, e, só um estado enxuto pode proporcionar um trabalho com metas pré-fixadas e resultados satisfatórios. A necessidade do equilíbrio dentro desta máquina estatal é fundamental. Com letras maiúsculas, Lílian Martins destaca que o governador Wilson Martins fará uma administração para todos. Decerto, os sete anos de Governo Wellington Dias não foram para todos os piauienses. Democracia é instrumento político que protege os direitos civis, assegura os direitos sociais e afirma os direitos públicos e disso o nosso comandante maior não abre mão. Estas conquistas só serão possíveis com o comprometimento de todos os envolvidos, e essa transformação da administração, deve dar uma contribuição contínua para a modernização do setor público. O foco é o futuro e este, nós estamos abraçando. Finalizando, Lílian Martins pede o envolvimento de todos, incluindo aí os petistas, para a modernização da máquina pública. Escrito por Herbert Sousa em 26/11/2010 às 05h28
Atualizada em 26/11/2010 - 08h05
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